Consórcio Primor tem 48h para fazer estrutura provisória no Terminal da Interação da Cohama
Houve um acordo judicial entre o consórcio e a Prefeitura de São Luís; Além de montagem da estrutura provisória, o setor privado tem 15 dias para concluir as intervenções necessárias para o funcionamento do local.
SÃO LUÍS - Em acordo judicial, o Consórcio Primor vai organizar uma estrutura provisória no Terminal de Integração da Cohama nas próximas 48 horas. O telhado do local foi destruído na madrugada do sábado, 20, e foi interditado ainda no sábado pela defesa civil do município.
A sessão de conciliação no Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís teve início às 8h30. O juiz que comandou a audiência foi o titular da Vara, Douglas Martins. Ele fez a proposta de imediato de ser feita uma estrutura provisória para sanar os transtornos dos usuários do transporte coletivo que precisam passar pelo Terminal da Cohama.
O magistrado fez a proposta diante do laudo feito pela Defesa Civil Estadual, que confirmou os problemas já detectado pela Defesa Civil de São Luís. Com isto, o Consórcio Primor foi citado como o responsável por montar a estrutura provisória enquanto realizada as obras no terminal para a volta do funcionamento completo.
O Consórcio Primor acabou negando o acordo e disse que a Prefeitura de São Luís é que deveria fazer a estrutura provisória. No entanto, o procurador geral do Município, Bruno Duailibe, lembrou que pelo contrato resultante da licitação do Sistema de Transporte Público, cabe ao Consórcio Primor a manutenção do Terminal de Integração da Cohama.
Depois de quase cinco horas de audiência de conciliação, o Consórcio Primor aceitou o acordo de que em 48 horas organizará uma estrutura provisória na rua ao lado do terminal para que os passageiros possam usar o sistema integrado. O acordo foi anunciado pelo prefeito Eduardo Braide (Podemos) nas redes sociais.
"Acordo firmado agora na Justiça, em ação proposta pela Prefeitura: A empresa concessionária responsável pelo terminal tem 15 dias para fazer as intervenções necessárias e liberar o uso do espaço", disse Braide nas redes sociais.
Laudos
Ainda em 2019, a Prefeitura de São Luís apontou problemas no Terminal de Integração da Cohama. Os apontamentos indicavam a necessidade de manutenção. O fato acabou indo para a Justiça e, em novembro de 2021, o município voltou a apresentar dados que mostravam a necessidade de intervenção no telhado do temrinal.
Por não haver respostas no âmbito administrativo solicitado pela Prefeitura de São Luís, esta entrou com ação na Justiça tentando obrigar o Consórcio Primor a fazer as intervenções necessárias. O pedido de multa feita pela gestão municipal foi de R$ 100 mil diário.
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