Natureza

Nuvem de poeira vinda do Saara para São Luís é benéfica e pode deixar pôr do sol mais belo

O meteorologista Hallan Cerqueira comentou que o fenômeno não é motivo de alarde e acontece constantemente.

Imirante.com

Atualizada em 26/03/2022 às 18h08
Pôr do sol na capital pode ficar mais bonito com nuvem de poeira. Foto: Paulo Soares/Grupo Mirante.
Pôr do sol na capital pode ficar mais bonito com nuvem de poeira. Foto: Paulo Soares/Grupo Mirante.

SÃO LUÍS – Um belo pôr do sol pede aquela foto ou vídeo direto para as redes sociais, não é mesmo? Então prepare o celular porque uma nuvem de poeira pode ocasionar um espetáculo no céu da capital a qualquer dia.

De acordo com a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA), sensores de dois satélites registraram a nuvem de poeira vinda do deserto do Saara, na África, se aproximando da costa do Nordeste brasileiro, no domingo (6).

Satélite detecta nuvem de poeira. Arte: Divulgação.
Satélite detecta nuvem de poeira. Arte: Divulgação.

O meteorologista Hallan Cerqueira do Núcleo Geoambiental (NuGeo), da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), comentou que o fenômeno não é motivo de alarde. Ele acontece constantemente e é fundamental para a Floresta Amazônica.

“Inclusive essa é uma fonte de mineral, é uma importante fonte de nutriente para a Floresta Amazônica. Isso é uma coisa que é da própria circulação da atmosfera, que faz com que seja deslocado esse material da África para cá”, explica.

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Além disso, o evento natural pode deixa os fins de tarde mais bonitos, ainda de acordo com o meteorologista. A poeira vem do Saara, na África, e foi detectada por satélites há poucos dias.

Vale ressaltar que o fenômeno não é motivo para pânico, e essa nuvem de poeira, embora seja contínua, nem sempre é detectada. Ele precisa ser mais densa para que haja captação pelo satélite, segundo Hallan. “Não pode causar problema pra gente, às vezes é só um pôr do sol mais bonito. Às vezes acontece da nuvem ser muito densa e o satélite detectar. Mas geralmente a poeira que sai de lá não é detectada”, pontua.

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