Audiência

PM e vigilante, acusados de triplo homicídio, sentam no banco dos réus

O julgamento vai ocorrer nesta terça-feira (22), no fórum do Calhau; crime ocorreu em janeiro de 2019, no Coquilho, área rural da capital.

Imirante.com

Atualizada em 26/03/2022 às 18h17
O PM Hamilton e o vigilante Evilásio são acusados do triplo homicídio, no Coquilho
O PM Hamilton e o vigilante Evilásio são acusados do triplo homicídio, no Coquilho (Divulgação)

SÃO LUÍS - O policial militar Hamilton Caíres Linhares e o vigilante Evilásio Lemos vão ser julgados nesta terça-feira (22), no Fórum Desembargador Sarney Costa, no bairro Calhau. Segundo a polícia, eles são acusados de um triplo homicídio, que ocorreu no dia 3 de janeiro de 2019, no Coquilho, área rural de São Luís.

As vítimas foram Gustavo Feitosa Monroe, de 18 anos; Joanderson da Silva Diniz, de 17 anos; e Gildean Castro Silva, de 14 anos. O julgamento vai ser presidido pelo juiz titular do 2º Tribunal do Júri, Gilberto de Moura Lima.

Durante a audiência, serão ouvidos os réus e as testemunhas. Ainda durante a sessão o magistrado vai abrir espaço para a explanação da defesa e do representante do Ministério Público. Também ocorrem os debates e só após essa etapa que o juiz pode anunciar a decisão dos jurados.

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Adiado

Hamilton Caíres e Evilásio Lemos já deveriam ter sido julgados no dia 14 de dezembro do ano passado, mas o julgamento acabou sendo adiado para o dia 22 de fevereiro deste ano. O juiz Gilberto de Moura acatou o pedido da defesa do PM Hamilton.

O advogado Alan Paiva argumentou que a mãe dele estaria internada e, por isso, ele não teria condições de atuar no júri nessa data. Com o pedido de adiamento do julgamento do policial, o promotor de Justiça Rodolfo Reis considerou que seria mais positivo não desmembrar o processo e pediu que fosse adiado também o julgamento do vigilante, o que foi acatado pelo magistrado.

Triplo homicídio

De acordo com a denúncia do Ministério Público, os adolescentes Gildean Castro Silva, Gustavo Feitosa Monroe e Joanderson da Silva Diniz foram assassinados com tiro na cabeça, no dia 3 de janeiro de 2019, no Coquilho.

As vítimas saíram de casa, em duas bicicletas, para a localidade conhecida como "Romão", área de banho e pesca. A estrada de acesso estava localizada dentro da construção do Residencial Mato Grosso, no Coquilho.

Por volta das 14h, as vítimas foram avistadas por um dos seguranças, que avisou aos seus companheiros de serviço a possível entrada de invasores. Os corpos e duas bicicletas somente foram encontrados no dia seguinte, quando os parentes sentiram falta dos jovens e saíram em busca deles. A Polícia Civil investigou o caso.

Cronologia dos fatos

Dia 3 de janeiro de 2019: Gustavo Feitosa Monroe, Joanderson da Silva Diniz e Gildean Castro Silva são executados no Coquilho.

Dia 14 de dezembro de 2021: adiado o julgamento do PM Hamilton e do vigilante Evilásio Lemos.

Dia 22 de fevereiro de 2022: audiência de julgamento dos acusados do triplo homicídio do Coquilho.

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