Crime ambiental

Vereadores denunciam crime ambiental no Rio da Ribeira

A vereadora Concita Pinto foi procurada por moradores da região que denunciaram o crime ambiental que estava ocorrendo na localidade

Agência Câmara

Atualizada em 26/03/2022 às 19h09
(Leonardo Mendonça)

SÃO LUÍS - Na sessão ordinária desta quarta-feira, 10, a vereadora Concita Pinto (PCdoB) usou a tribuna, durante o Pequeno Expediente, para denunciar um crime ambiental que vem ocorrendo no Rio da Ribeira, onde moradores reportam despejo de lixo, dejetos e resíduos químicos. No rio, peixes mortos boiam sobre as águas, misturando-se ao forte odor que invade as casas próximas ao local.

Ao iniciar o discurso, a parlamentar afirmou que esteve na terça-feira, 9, no local, após ser procurada por moradores, para averiguar a situação do rio e constatou, lamentavelmente, que a área tem sido usada irregularmente para despejo de dejetos de empresas situadas nas proximidades do rio.

Após encaminhar ofício à Comissão de Meio Ambiente da casa, Concita Pinto visitou o local, junto com os vereadores Edson Gaguinho (DEM) e Andrey Monteiro (Republicanos), e destacou que a situação é preocupante. “Fiquei horrorizada com o que vi. Água poluída e peixes mortos, em um total desrespeito e agressão ao meio ambiente. Uma cena muito triste”, enfatizou.

A vereadora afirmou que irá redigir um relatório junto à comissão de Meio Ambiente e, em seguida, buscará o apoio do Ministério Público do Maranhão para fiscalizar as empresas e realizar os procedimentos cabíveis.

A parlamentar relembrou que os rios precisam de cuidado especial, para preservação do patrimônio hídrico, da fauna e da flora da capital, e que a fiscalização é dever de todos. “Convido cada vereador e vereadora para se juntar a mim nessa luta em prol do meio ambiente de nossa cidade”, disse.

O vereador Edson Gaguinho (DEM) se pronunciou em seguida, destacando que o que está ocorrendo no local se trata, efetivamente, de um crime contra o meio ambiente. “Fomos ali com várias autoridades e constatamos que uma área como aquela, que antes era de lazer e apreciação da natureza, está sendo destruída por algumas empresas. Vamos procurar os órgãos fiscalizados e tomar providências”, afirmou.

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