Violação de direitos

Ouvidoria da Mulher já realizou mais de 2 mil atendimentos de janeiro a abril

De janeiro a abril deste ano, a Ouvidoria já registrou 2.404 atendimentos, sendo que os casos mais registrados foram de violência física e psicológica.

Divulgação/Semu

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
De forma geral, as questões levantadas pelas mulheres quando procuram à Ouvidoria, dizem respeito à violação de direitos, associada a questão de gênero. / Foto: Divulgação
De forma geral, as questões levantadas pelas mulheres quando procuram à Ouvidoria, dizem respeito à violação de direitos, associada a questão de gênero. / Foto: Divulgação

SÃO LUÍS - A Ouvidoria da Mulher, órgão da Secretaria de Estado da Mulher, disponibiliza um canal de orientação e orienta mulheres para uma rede de serviços e acolhimento. De janeiro a abril deste ano, a Ouvidoria já registrou 2.404 atendimentos, sendo que os casos mais registrados foram de violência física e psicológica.

Veja os tipos de violência registrados de janeiro a abril

Foto: Divulgação/Semu.
Foto: Divulgação/Semu.

São escutas especializadas para o enfrentamento à violência; orientações diversas; promoções dos controles sociais, da transparência e da transversalidade de nas políticas; campanhas e palestras, entre outros.

De forma geral, as questões levantadas pelas mulheres quando procuram à Ouvidoria, dizem respeito à violação de direitos, associada a questão de gênero. Elas incluem desde sugestões, solicitações, reclamações, e até denúncias de crime e pedidos de apoio a mulheres em situação de violência.

No atual cenário pandêmico e da consequente necessidade de isolamento social, muitas mulheres se viram obrigadas a permanecer por mais tempo na companhia de seus agressores, o que acarretou um aumento considerável no número de violência doméstica.

“É essencial que as mulheres tenham acesso à informação sobre a importância da denúncia. Silenciar é a forma mais eficaz de perpetuar a desigualdade e a impunidade. A participação ativa da mulher é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, pautada na igualdade entre homens e mulheres. Nesse contexto, a Ouvidoria da Mulher constitui-se num espaço de diálogo entre o Poder Público e a mulher”, observou a chefe da Ouvidoria da Mulher, Tamires Ribeiro.

Na capital, as mulheres podem contar com o suporte e atendimento 24 horas na Casa da Mulher Brasileira, e também através da Delegacia da Mulher. Na região de Imperatriz, podem contar com a Casa da Mulher Maranhense, única fora de uma capital mantida com recursos estaduais.

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