São Luís - As peças do tabuleiro político no Maranhão estão sendo mexidas constantemente com lideranças se organizando para conquistar espaços e assim disputar as eleições de 2022. O mais recente movimento veio do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, que decidiu deixar o PDT e fez o anúncio nesta sexta-feira, 7, após se reunir no dia anterior com o presidente estadual da legenda, senador Weverton Rocha.

A decisão de Edivaldo Júnior mostra que o ex-prefeito tem pretensões de entrar na corrida eleitoral do próximo ano, mas não parece ser para uma disputa proporcional. A saída dele do PDT aponta para uma disputa majoritária.

Se fosse para deputado federal, por exemplo, não haveria necessidade dele deixar os quadros do PDT. Como ex-prefeito do partido, ele poderia conversar e fechar acordos com o presidente da sigla e assim ter seus espaços para disputar.

Mas não demonstra isto. Os passos do agora ex-pedetista apontam que ele quer um partido para chamar de seu e assim ter poder de decisão, negociação, ou seja, ser uma liderança que pode sentar à mesa e definir caminhos e fechar acordos, o que no PDT não seria possível porque quem decide no partido é o senador Weverton Rocha.

Por querer ter este espaço com poder de decisão, fica parecendo que as pretensões de Edivaldo Júnior pode ser um Senado, compor uma chapa como candidato a vice-governador e, por que não, como o próprio candidato ao governo.

Vale lembrar que pela pesquisa Escutec/O Estado, de março deste ano, o ex-prefeito de São Luís aparece em um dos cenários com 13%, percentual que o deixou empatado tecnicamente com Weverton Rocha – que já é pré-candidato ao Palácio dos Leões – que apareceu com 14%.

Resta saber se, tentando se viabilizar para a disputa de governador, Edivaldo Júnior inda permanecerá no grupo do governador Flávio Dino ou se vai ser um nome desligado deste ou de outro grupo político.

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