SÃO LUÍS - Sete operadoras de planos de saúde estão sendo investigadas pelo Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon-MA). O órgão apura as denúncias de consumidores de que os convênios teriam reajustado as mensalidades com valores abusivos.
Leia também:
ANS: começa a valer suspensão da venda de 12 planos de saúde
Reajustes de planos de saúde voltam a ser pagos em janeiro
As administradoras dos convênios Amil, Sul América, Unihosp, Unimed, Unimed Imperatriz, Cassi e Hapvida foram notificadas e deverão apresentar ao Procon/MA os percentuais de reajustes aplicados e as formas de ressarcimento aos consumidores, caso sejam comprovadas abusividades.
Reajustes
Em setembro de 2020, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu a alteração anual nos valores de contratos de todos os tipos de planos de saúde – individual/familiar e coletivos (por adesão e empresariais), por conta da pandemia da Covid-19. Esses valores voltariam a ser cobrados a partir de janeiro de 2021 e distribuídos durante todo o ano.
“Ainda que exista a autorização para a cobrança dos reajustes, considerando a essencialidade desse serviço e também que continuamos em uma pandemia, é dever dos fornecedores deixar muito claro aos consumidores como se dá a cobrança desses valores retroativos e, principalmente, que eles não onerem de forma excessiva nesses contratos, prejudicando inclusive a subsistência dos usuários”, destacou a presidente do Procon/MA, Karen Barros.
As notificações foram iniciadas na última segunda-feira (22), e as operadoras têm prazo de cinco dias, a contar do recebimento da notificação, para responder ao órgão estadual.
Consumidores que se depararem com aumentos não justificados e explicados nas faturas devem solicitar esclarecimento às operadoras, e formalizarem denúncias, as quais podem ser feitas por meio do site do Procon-MA, aplicativo Procon MA ou presencialmente em uma das unidades do instituto.
Saiba Mais
- Oferta de planos de saúde regulados pela ANS caem 90% em 10 anos
- Planos de saúde: com 14% de inflação médica, consumidor pode pagar o preço
- Reclamações contra planos de saúde cresceram quase 50% em 2023
- ANS suspende temporariamente venda de 38 planos de saúde
- ANS atualiza regras para alteração de hospitais nos planos de saúde
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.