Coronavírus

São Luís e mais duas capitais reduzem ritmo de contágio da Covid-19, aponta monitoramento

"Apenas Manaus, Recife e São Luís têm a situação por ora sob controle", diz publicação da Folha.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
São Luís foi uma das primeiras cidades do país a adotar o lockdown. Foto: De Jesus/O Estado.
São Luís foi uma das primeiras cidades do país a adotar o lockdown. Foto: De Jesus/O Estado.

SÃO LUÍS - São Luís é uma das três capitais brasileiras que estão conseguindo manter o controle da taxa de contágio da Covid-19. É o que mostra o monitoramento realizado pela Folha de S. Paulo e divulgado em reportagem nessa quinta-feira (16).

“Das 27 capitais brasileiras, apenas Manaus, Recife e São Luís têm a situação por ora sob controle, com número reduzido de novas pessoas contaminadas a cada dia,” afirma o jornal.

Fonte: Consórcio dos veículos de imprensa e Brasil. Arte: Reprodução/Folha.
Fonte: Consórcio dos veículos de imprensa e Brasil. Arte: Reprodução/Folha.

A publicação destaca ainda que após enfrentar um colapso na rede de saúde, a capital maranhense foi uma das primeiras cidades do país a adotar o lockdown (bloqueio total).

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Ainda sobre o Maranhão, a Folha aponta que São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís, é um dos municípios que registra poucos casos novos.

O levantamento é feito apenas com municípios com 100 mil habitantes ou mais. “O modelo se baseia na evolução dos casos em cada local (cidade, estado, país) e tem como parâmetro um período de 30 dias, com mais peso para o período mais recente. Com isso, é medida a aceleração da epidemia, ou seja, a forma como o número de novos casos cresce ou diminui”, explica o jornal.

Dessa forma, há cinco possibilidades de classificação quanto ao estágio da doença em cada localidade: inicial, acelerado, platô, desacelerado e reduzida. São Luís se enquadra na situação “reduzida”, segundo a análise.

A publicação explica que a Folha utilizou um modelo estatístico desenvolvido pelos pesquisadores Renato Vicente, professor do Instituto de Matemática da USP e membro da rede Covid Radar (que monitora a doença), e Rodrigo Veiga, doutorando em física pela USP. Eles se basearam em um estudo de epidemiologistas da Unesp.

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