SÃO LUÍS - Várias unidades hospitalares estão retomando gradualmente seu formato original de atendimento. Uma delas é o Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), em São Luís. A unidade que integra a rede estadual de saúde está direcionando o atendimento de leitos de dois andares, que durante a fase mais crítica da pandemia na capital foram destinados exclusivamente para pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.
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O diretor do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), Edilson Medeiros, destaca a importância da retomada dos atendimentos às outras especialidades.
“O HCM é um hospital de alta complexidade, um dos únicos da rede a oferecer atendimento em neurocirurgia, cirurgia vascular, hemodinâmica, endoprótese e cirurgias endovasculares. Além de realizar outras cirurgias complexas, como cirurgia plástica, cirurgias de cabeça e pescoço, proctologia, dermatologia. Voltamos a oferecer um atendimento muito próximo do que tínhamos antes da pandemia”, ressalta o diretor.
O 3º andar será reconvertido totalmente à cardiologia e o 4º andar voltará a atender a clínica cirúrgica, que engloba cirurgia geral, urologia, neurologia, cirurgia vascular, do aparelho digestivo, plástica, entre outras, dispondo de 70 leitos. Atualmente, o hospital ainda dispõe de 42 leitos de UTI adulto e oito leitos de UTI pediátrico destinados a pacientes com a Covid-19, cuja taxa atual de ocupação é de 80% adulto e 30% pediatria.
“Neste momento, o hospital vai atender ainda a pacientes graves que estão internados na UTI. Os pacientes de enfermaria positivados com a Covid-19 considerados clinicamente estáveis foram transferidos para o Hospital de Campanha para dar sequência ao tratamento e os pacientes negativados para Covid-19 e que precisam de acompanhamento no hospital por alterações cirúrgicas, permanecem internados no HCM”, explica Edilson Medeiros.
Os serviços ambulatoriais na unidade de saúde estão sendo retomados de forma gradual. Desde o mês de junho, os agendamentos voltaram a ser realizados pelo Disque Saúde e o ambulatório começou a funcionar com 40% da capacidade de atendimento, com prioridade para os pacientes já agendados, seguindo orientações e protocolos da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da unidade de saúde.
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