Cultos e missas

Igrejas adotam protocolo sanitário no retorno gradual das celebrações

Entre as medidas, estão a redução em 50% da capacidade e o uso obrigatório de máscaras.

Divulgação / Secap

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Igreja Assembleia de Deus, localizada na avenida dos Holandeses, em São Luís, seguindo todas as medidas sanitárias no retorno gradual das celebrações.
Igreja Assembleia de Deus, localizada na avenida dos Holandeses, em São Luís, seguindo todas as medidas sanitárias no retorno gradual das celebrações. (Foto: Fernanda Cascaes)

SÃO LUÍS - A pandemia do coronavírus já vitimou milhares pessoas ao redor do mundo, gerando uma onda de inseguranças e incertezas. Em meio a esse cenário desolador, o papel das organizações religiosas é fundamental para o acolhimento espiritual da população.

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Governo autoriza reabertura de igrejas com tempo de culto limitado no Maranhão

No Maranhão, portaria editada pela Casa Civil autorizou a reabertura das organizações religiosas em todo o Estado desde o dia 10 de junho, mas para isso as organizações religiosas devem seguir uma série de regras sanitárias para evitar a disseminação da doença.

Elas precisam seguir tanto as regras gerais (que valem para todos os estabelecimentos) quanto as específicas para esse segmento.

Entre as medidas, estão a redução em 50% da capacidade, o uso obrigatório de máscaras, distanciamento de dois metros entre as pessoas e a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, ao entrar e sair dos espaços religiosos.

As medidas expressas na Portaria nº 38 foram elaboradas com base em propostas apresentadas ao governador Flávio Dino pelos próprios líderes religiosos. O secretário de Estado de Relações Institucionais (SRI), Enos Ferreira, que intermediou o diálogo entre o poder público e as igrejas, conta que as regras estão sendo cumpridas pelas diversas comunidades religiosas do Maranhão.

“Nós estamos satisfeitos. Estamos vendo o retorno gradativo das atividades presenciais. Estão nos reportando que de fato há uma correspondência tanto das lideranças quanto dos liderados para atender as medidas”, diz Enos Ferreira.

Horário de funcionamento e grupos de risco

A Portaria nº 38 também impõe redução no horário de funcionamento das organizações religiosas, que agora deve ser das 6h às 22h. As celebrações podem durar no máximo 60 minutos e deve haver um intervalo de duas horas entre as celebrações. Nesse período, todo o ambiente deve ser higienizado e o ambiente religioso deve ficar o mais arejado possível.

As pessoas dos grupos de maior risco ou que tenham sintomas de gripe são orientadas a participar apenas virtualmente (online) das celebrações, não podendo estar presentes nos locais físicos. Também devem permanecer em casa pessoas que apresentem sintomas gripais, testaram positivo para Covid-19 ou que tiveram contato com alguém contaminado.

“Nós acreditamos que isso vai contribuir para esse retorno, uma vez que os membros das igrejas têm uma necessidade de congregar, de ouvir a palavra, de louvar, e isso também ajuda na saúde espiritual, na saúde emocional das pessoas que estão passando por esse momento difícil da pandemia”, frisa o secretário Enos Ferreira.

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