SÃO LUÍS – Muitos profissionais de saúde estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus (Covid-19) no Maranhão. Entretanto, denúncias apontam que estão faltando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para esses profissionais que precisam realizar com segurança o atendimento de pessoas acometidas da Covid-19 e outras doenças.

Alguns profissionais da saúde que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Luízão, em São Luís, denunciam que enfermeiros, maqueiros e técnicos de enfermagem estão sofrendo com a falta de EPIs. “Nós estamos todos à mercê de pegar esse vírus aqui. Estamos indignados com essa situação”, diz um dos funcionários.

Ainda segundo a denúncia, muitos profissionais de saúde que trabalham na unidade já se contaminaram com a Covid-19, devido a falta de EPIs, havendo, inclusive, registro de morte entre aqueles que atuam na linha de frente no combate ao novo coronavírus na UPA da Vila Luizão.

Assista ao vídeo feito pelos profissionais da saúde da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Luízão:

Procurada pelo Imirante.com, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), informou, por meio de nota, que não há falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na UPA da Vila Luizão. Além disso, a SES reiterou que a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) realiza o envio destes equipamentos regularmente.

Em nota, a SES também ressaltou que algumas unidades de saúde do estado têm recebido doações de EPIs que seguem padrões diferentes, embora dentro das especificações recomendadas.

Por fim, a SES lamentou a morte do funcionário e destacou que o óbito não tem qualquer relação com a falta de EPI.

Leia a nota na íntegra:

“A Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclarece que não há falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na Unidade de Pronto Atendimento da Vila Luizão e reitera que a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) realiza o envio destes equipamentos regularmente. Vale ressaltar que algumas unidades de saúde do estado têm recebido doações de EPIs que seguem padrões diferentes, embora dentro das especificações recomendadas.

A SES lamenta a morte do funcionário e destaca que o óbito não tem qualquer relação com a falta de EPI.”

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