Comportamento

Disciplina Positiva ajuda pais a lidarem com desobediência

Psicóloga especialista no atendimento infanto-juvenil falam sobre como pais podem agir com firmeza, sem deixar de lado a gentileza no trato dos pequenos.

Divulgação / assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h13
Para tal, essa abordagem abre mão de punições, castigos ou recompensas.
Para tal, essa abordagem abre mão de punições, castigos ou recompensas. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - É costume que os pais encarem a desobediência dos filhos com palmadas e outros castigos físicos. Na contramão dessa prática ainda amplamente adotada, profissionais ligados à psicologia têm auxiliado as famílias no sentido de lidar com a indisciplina infantil, sob uma nova perspectiva de como compreender e reagir a esses comportamento com firmeza, mas, ao mesmo tempo, sem deixar de ser gentil.

Para tal, essa abordagem abre mão de punições, castigos ou recompensas. “Encorajamos pais e educadores a substituírem as antigas práticas punitivas por empatia, entendimento da perspectiva da outra pessoa e uma nova postura gentil e firme ao mesmo tempo”, comenta a psicóloga infanto-juvenil, Thaís Almeida. “Para isso, utilizamos vários exercícios práticos em palestras e workshops, além de fornecer ferramentas que auxiliarão no dia a dia com as crianças”, conta.

Segundo a especialista, o contexto social não é mais o mesmo e algumas formas tradicionais de disciplina não são tão efetivas quanto anteriormente. A partir daí, essa nova forma de educar as crianças ganhou espaço, à medida em que se estabelece conexões com os pequenos para ensiná-las habilidades sociais e de vida que são necessárias para o seu desenvolvimento, e para que se tornem adultos bem-sucedidos.

Como essa abordagem é adequada para todas as faixas etárias, pode ser aplicada desde a primeira infância até a adolescência, sempre levando em conta que cada grupo tem necessidades e características especificas.

Como lidar com a desobediência

Primeiro, é importante que o adulto observe o que está sentindo. “Muitas vezes, a reação é extrema porque os pais ou educadores estão de ‘cabeça quente’ e querem resolver o problema naquele momento. Afastar-se, respirar e pensar no que vai fazer com calma ajuda bastante a lidar com esses comportamentos”, ressalta Thaís Almeida.

De acordo com a psicóloga, uma outra dica é identificar o comportamento da criança, sem constrangê-la, humilhá-la ou culpá-la, e ponderando juntos em soluções para o problema.

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