Dia Internacional da Felicidade

Felicidade: um dilema da vida contemporânea

Segundo estudo, harmonia no relacionamento é determinante para felicidade.

Na Mira, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h13
(Foto: Reprodução)

Celebrado em 20 de março, o dia Internacional da Felicidade surgiu com a proposta de despertar entre os povos a união, a alegria e a paz. Em 2011, o assessor especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Jaime IIien, propôs a data com objetivo de mobilizar os países a fazerem um movimento global de felicidade.

Mas, com a frequência de informações sobre tragédias, chacinas, desastres ambientais tão presentes nos noticiários da TV, é necessário fazer uma reflexão sobre a ameaça da tão sonhada felicidade e harmonia entre as pessoas. Ou será que o homem contemporâneo é realmente tão feliz quanto parece nas redes sociais e comerciais televisivos?

Embora a felicidade pareça depender de fatores externos, é preciso entender que felicidade é resultado, exclusivamente, da satisfação pessoal de cada indivíduo. É o que relata a coordenadora de Psicologia de uma instituição, Yram Miranda. “Traçamos metas que, muitas vezes, não são construídas por nós, mas surgem como uma imposição da sociedade. Devemos priorizar os nossos desejos pessoais”, acrescenta.

Um estudo realizado por mais de 75 anos por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, procura resposta para o que realmente nos faz felizes. A pesquisa adianta que a qualidade dos nossos relacionamentos influencia diretamente na nossa saúde emocional e física ao longo dos anos.

Na obra de 1930, “O mal-estar na cultura”, Freud cogitava a felicidade como algo inteiramente subjetivo e impossível de ser apreendida por meio de objetivos.

Enquanto alguns apontam a satisfação pessoal por meio da conquistada de bens materiais, outros defendem que as conquistas da vida, como os anseios profissionais, seriam cruciais para fazer alguém feliz.

A estudante de Serviço Social, Yane Silva, garante que a projeção pessoal contribui de forma satisfatória para sua felicidade. “Embora seja um sonho comum de muitas pessoas, acredito que realizar o meu sonho profissional colabora para o meu bem-estar e isso é percebido positivamente durante o convívio com as outras pessoas. Antes, quando me via impossibilitada de traçar os meus objetivos, me sentia deprimida e indisposta”, confessa.

Embora a felicidade seja algo que não tem como reproduzir através de uma formula pronta. Yram Miranda acredita que é importante intensificar o afeto, bem como a construção de laços com as outras pessoas. “Problemas nascem e morrem a todo momento e em diferentes circunstâncias. O mais importante é fortalecer os laços familiares, amigáveis e afetivos”, explica.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.