SÃO LUÍS - Dos 5 milhões de litros de cachaça produzidos por 450 alambiques em todo o Estado, a região do Sertão Maranhense responde por 2,6 milhões de litros, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae). A atividade, porém, tem na informalidade seu maior gargalo. Há apenas cinco empresas legalizadas fabricando cachaça e tiquira.
A expectativa é de que o setor se fortaleça com o termo de cooperação técnica firmado entre o Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema) destinado a desenvolver a produção da cachaça no Estado.
A empresa Holanda e Coelho, instalada no município de Sucupira do Riachão, e que produz a cachaça Vale do Riachão, é uma dessas exceções e foi o primeiro estabelecimento do setor a se formalizar no Maranhão, entre os 300 alambiques existentes no Sertão Maranhense.
Tocada pelos sócios Alberto José Almeida, Erivan Holanda de Carvalho e Luiza Holanda Coelho, a fábrica de cachaça artesanal produz de 5 a 10 mil litros/mês e toda a cana de açúcar utilizada no processo produtivo é plantio próprio, numa área de quatro hectares. O alambique tem adega de envelhecimento que armazena cachaça em barris de carvalho, de amburana e jequitibá.
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