BRASÍLIA - Com o argumento de que o produto é um dos símbolos do povo brasileiro, a Comissão de Educação da Câmara aprovou nesta quarta-feira a criação do Dia Nacional da Cachaça. A data escolhida para se celebrar a pinga é 13 de setembro. Nesse dia, em 1661, ocorreu a "Revolta da Cachaça": produtores de cana-de-açúcar do interior do Rio fizeram uma rebelião para derrubar decreto da Corte Portuguesa que proibira o comércio da cachaça.
Se aprovado no plenário da Câmara e depois no Senado, o texto segue para sanção presidencial.
O autor do projeto é o ruralista Valdir Colatto (PMDB-SC). Ele diz que a luta, hoje, é pelo reconhecimento da cachaça no mercado internacional como bebida exclusivamente brasileira. Segundo o deputado, o Brasil produz atualmente cerca de um bilhão de litros de cachaça por ano, mas menos de 1% é exportado.
O relator do projeto, Reginaldo Lopes (PT-MG), deu parecer favorável, alegando que a cachaça já foi incorporada ao cotidiano de milhares de brasileiros. Para Colatto, a cachaça nunca foi tão falada no exterior:
- A mais brasileira das bebidas está conquistando consumidores na Europa, EUA e até Austrália e Nova Zelândia.
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