Educação

Com fim da greve dos servidores, "campus" do IFMA retoma aulas na quarta-feira

Paralisação se estendeu por 79 dias. Reunião discutirá reposição do calendário.

Imirante.com, com informações do IFMA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h52
Paralisação se estendeu por 79 dias. Reunião discutirá reposição do calendário.
Paralisação se estendeu por 79 dias. Reunião discutirá reposição do calendário. (Divulgação / IFMA)

SÃO LUÍS – Teve fim a paralisação dos servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) do "campus" Maracanã, em São Luís, que se estendeu por 79 dias. As aulas para todas as modalidades de ensino serão reiniciadas na quarta-feira (16). Antes disso, ocorrerá uma reunião entre a direção geral, professores e técnicos-administrativos, para discutir a reposição do calendário.

A diretora-geral do "campus" Lucimeire Amorim Castro discutiu a pauta interna com o comando de greve local. Ficou acertado que não haverá corte de ponto dos servidores que aderiram à greve. "Fizemos alguns acertos e a direção deu explicações sobre algumas reivindicações. Sobre pontos mais polêmicos, acordamos a criação de grupos de trabalho (GTs) e discussão ampla em assembleias", comentou. De imediato, ficou sinalizada a composição de um GT para discutir o problema de transporte público, que afeta a comunidade do "campus" e dos bairros do entorno. Também será criado um GT, com representantes da Diretoria de Administração e Planejamento (DAP), Diretoria de Desenvolvimento Educacional (DDE), Departamento de Gestão de Pessoas (DGP) e representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), para elaboração da política de formação continuada dos servidores.

Sobre a reivindicação de seguro de vida, Lucimeire informou que já está sendo providenciada a adesão a uma ata de registro de preços, para que todos os alunos sejam assegurados. Além disso, DDE, DGP e equipe de saúde do campus devem elaborar um programa de saúde preventiva para servidores e alunos.

O comando de greve apresentou, ainda, a necessidade de melhoria do acervo da biblioteca e das estradas, alojamentos e salas de aula. Há, segundo o IFMA, um projeto para construção do alojamento estudantil com 248 novas vagas.

Segundo o presidente da seção sindical do Sinasefe no "campus" Maracanã, Dorival dos Santos, o movimento teve reivindicações locais atendidas, mas não conseguiu vitória nas pautas nacionais que foram motivo da greve.

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