Estudo

Brasil pode acabar com 'pobreza extrema' em 2016

Esta é a projeção de um estudo divulgado nesta terça-feira (12) pelo Ipea.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h01

SÃO LUÍS – Em estudo divulgado nesta terça-feira (12), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que o Brasil poderá acabar com a "pobreza extrema" até 2016. Segundo o documento, o país tem a chance de, praticamente, "superar" o problema e de melhorar seu índice de desigualdade de renda, atingindo níveis próximos aos de países desenvolvidos.

De acordo com o Ipea, o conceito de "pobreza extrema" é caracterizado pela população com renda per capita de até um quarto de salário mínimo. Entre 1995 e 2008, a queda média anual na taxa nacional de pobreza extrema foi de 0,8% ao ano. Já entre 2003 e 2008, a redução por ano, em média, subiu para 2,1%.

Já a pobreza absoluta se refere a quem recebe até meio salário mínimo per capita ao mês. O indicador também vem caindo: 0.9% ao ano, entre 1995 e 2008, e 3,1% ao ano, entre 2003 e 2008. De acordo com o instituto, o país vem apresentando ainda redução na desigualdade de renda, com queda de 1% no período de 1995 a 2000 e de 4,5% entre 2000 e 2005.

A estimativa foi feita com base no desempenho alcançado pelo país recentemente na redução dos indicadores. "Se projetados os melhores desempenhos brasileiros alcançados recentemente em termos de diminuição da pobreza e da desigualdade para o ano de 2016, o resultado seria um quadro social muito positivo. O Brasil pode praticamente superar o problema de pobreza extrema, assim como alcançar uma taxa nacional de pobreza absoluta de apenas 4%, o que significa quase sua erradicação", aponta trecho do estudo.

Para que a projeção se concretize, é preciso, de acordo com o Ipea, que o ritmo de diminuição da pobreza e desigualdade dos últimos cinco anos seja mantido.

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