Nardoni

Pai e madrasta de Isabella são intimados para depor

O Estado do Maranhão.

Atualizada em 27/03/2022 às 13h39

SÃO PAULO - Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella Nardoni, serão ouvidos frente a frente em São Paulo. De acordo com o 9º Distrito Policial, o interrogatório possivelmente acontecerá amanhã, às 10h30. A polícia pretende indiciar os dois pela morte da menina e pedir a prisão preventiva do casal.

Segundo a Polícia Civil, Alexandre Nardoni também será ouvido frente a frente com a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira. Este encontro deverá acontecer dia 19, às 16h30.

O promotor Francisco Cembranelli, responsável pelo caso, afirmou, semana passada, que não havia informações preliminares do Instituto de Criminalística que permitissem vincular o pai e a madrasta da menina aos ferimentos causados à criança “e ao que ocorreu propriamente dito na cena do crime”. No mesmo dia, o casal foi liberado da prisão temporária.

Agora, a polícia vai ouvir o depoimento deles para acrescentar ao inquérito do caso. O local dos interrogatórios ainda não foi divulgado.

Isabella Nardoni, 5 anos, foi encontrada ferida, no sábado, dia 29 do mês passado, no jardim do prédio onde moram o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, na zona norte de São Paulo. Segundo os Bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h.

Defesa

Duas testemunhas da defesa do casal Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Jatobá, suspeitos da morte da menina Isabella, prestaram depoimento, ontem, no 9º Distrito Policial (DP), na zona norte de São Paulo. Segundo um dos advogados do casal, Ricardo Martins, eles corroboraram a tese da defesa, de que há “vulnerabilidade” na segurança do Edifício London, onde a menina foi jogada do sexto andar no último dia 29, e “confirmaram” a perda das chaves da madrasta de Isabella. Com as declarações, as testemunhas contribuem para sustentar a hipótese de um terceiro suspeito do crime.

Sobre o possível indiciamento do casal pela morte de Isabella, o advogado afirmou que a defesa não vai se manifestar enquanto o assunto não for oficial. “Os nossos clientes defendem a seguinte posição: eles são absolutamente inocentes”, afirmou. O advogado ainda se recusou a responder se a madrasta tomava remédios antidepressivos ou estava prestes a tomar medicamentos do tipo. Questionado várias vezes por jornalistas, Ricardo Martins optou por ficar em silêncio.

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