Bulhões entra justiça contra a própria coligação

Agência Nordeste

Atualizada em 27/03/2022 às 15h29

O ex-governador de Alagoas, Geraldo Bulhões (PFL), candidato ao Senado pela coligação Frente Popular Trabalhista, a mesma através da qual o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB) concorre ao governo do Estado, resolveu entrar com uma representação contra sua própria coligação.

Bulhões denunciou que teve seu tempo de propaganda eleitoral, tanto do rádio como da TV, tomado pela coligação sem que fosse consultado.

A Frente Popular Trabalhista passou a veicular no horário apenas a campanha de Collor para governador.

Bulhões alegou que tem o direito de fazer seu último programa na campanha como senador por Alagoas, já que hoje é o último dia do guia eleitoral.

Após ter sua candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Bulhões resolveu recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ganhar tempo e continuar aparecendo no horário eleitoral gratuito.

O recurso que foi interposto por seu advogado e irmão, Eraldo Bulhões, ainda não foi julgado em instância superior.

O advogado do ex-governador entregou ontem uma fita de vídeo ao TRE com o pedido de encaminhamento do material às emissoras de TV depois que o Tribunal julgou procedente a ação impetrada.

Bulhões alega ainda ter sofrido uma ação de pedido de direito de resposta contra Collor dentro do seu tempo no horário eleitoral.

A ação foi interposta por Ronaldo Lessa (PSB), candidato a governador pela coligação Pra Garantir Alagoas Melhor, já que Collor utilizou o tempo de Bulhões para atacar Lessa.

Na plenária de ontem, os juízes da propaganda eleitoral fizeram críticas aos candidatos que romperam o acordo de não agressão, firmado pelos advogados das coligações.

O PTN e o PTdoB são exemplos de partidos que fizeram seus programas eleitorais atacando Collor, apesar de terem assinado o acordo.

Por esse motivo, o ex-presidente terá direito de resposta no último dia da propaganda no rádio.

Os advogados dos candidatos que assinaram acordo no tribunal afirmam que os marqueteiros das campanhas são os verdadeiros responsáveis pela não obediência das regras estabelecidas para o final da campanha no guia eleitoral.

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