Banana lidera crescimento de 40% na exportação de frutas

Agência Sebrae

Atualizada em 27/03/2022 às 15h31

Brasília - A banana será uma das responsáveis pelo aumento de cerca de 40% das exportações de frutas frescas brasileiras este ano, chegando a 812 mil toneladas, comparado às 580 mil toneladas embarcadas no ano passado.

O aumento também será representativo em relação à receita obtida, que deverá saltar dos US$ 215 milhões registrados no ano passado, para aproximadamente US$ 279,5 milhões, um crescimento aproximado de 30%.

Até junho, haviam sido vendidas ao mercado externo aproximadamente 105 mil toneladas de banana, cerca de 205% mais que as 34,7 mil toneladas exportadas em igual período do ano passado. A fruta é responsável por 13% do volume total exportado, entre 25 diferentes frutas.

As exportações de banana entre janeiro e junho geraram uma receita de cerca de US$ 15 milhões, 150% maior que o registrado no primeiro semestre do ano passado. "Esse aumento no volume de banana foi obtido com a supersafra da fruta no país, que contou este ano com a produção do Nordeste", disse o engenheiro agrônomo do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Maurício Sá Ferraz.

A quebra da safra de banana no Equador – principal fornecedor da Argentina –, segundo Ferraz, garantiu ao Brasil mais um mercado. "Além disso, a qualidade da fruta está cada vez melhor e sua aceitação também", disse ele.

Os Países Baixos são os principais importadores de frutas brasileiras – com 39% dos embarques. A Holanda fica com a maior parte, pois funciona como centro distribuidor de frutas para a Europa. O Reino Unido vem em segundo lugar, com 14% das exportações nacionais de frutas, seguido do Mercosul, com 18%.

Segundo dados da Secretaria do Comércio Exterior (Secex), de janeiro a junho, o Brasil exportou 247,8 mil toneladas de frutas frescas, 49% mais que igual período do ano passado, gerando uma receita de US$ 86,8 milhões, valor 17,6% superior ao registrado no primeiro semestre de 2001.

Ferraz disse que a diferença verificada entre o volume e a receita registrados no primeiro semestre deste ano deve ser reduzida nos próximos meses, com o aumento nas exportações de frutas frescas com maior valor como manga, uva e melão.

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