Na Região Metropolitana

Rodoviários de duas empresas de ônibus fazem paralisação nesta quarta-feira

Rodoviários das empresas Trans Requinte e Araújo cruzaram os braços devido à falta de pagamento dos salários.

Liliane Cutrim/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h13
Entre as linhas prejudicas estão as que circulam no Residencial Nova Terra, em São José de Ribamar. / Foto: Divulgação/Leonardo Costa.
Entre as linhas prejudicas estão as que circulam no Residencial Nova Terra, em São José de Ribamar. / Foto: Divulgação/Leonardo Costa.

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR – Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (3), rodoviários das empresas Trans Requinte e da Araújo cruzaram os braços, devido a falta de pagamento dos salários.

As empresas, que abrangem algumas linhas da Região Metropolitana de São Luís, descumpriram o acordo coletivo de trabalho, prejudicando os rodoviários. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, ainda não há informações sobre que horas os ônibus dessas empresas voltarão a circular.

Enquanto o impasse entre patrões e empregados não é resolvido, os moradores de diversos bairros da Região Metropolitana sofrem com a falta de transporte coletivo.

Moradores do Residencial Nova Terra, em São José de Ribamar, foram pegos de surpresa ao chegarem no ponto final dos ônibus e não encontrarem nenhum coletivo.

Ponto final das linhas de ônibus no Nova Terra. / Foto: Divulgação.
Ponto final das linhas de ônibus no Nova Terra. / Foto: Divulgação.

“Eu saí de casa às 6h e só consegui pegar um ônibus às 7h15, o que me resultou em 1h de atraso no serviço. E nem foi o ônibus que eu queria pegar, tive que embarcar em um ônibus Vila Sarney Filho/Terminal Cohab, porque o Nova Terra/Terminal São Cristóvão e o Vila Sarney Filho/João Paulo não rodaram agora de manhã. O pior é que o ônibus que peguei só deixou os passageiros no Terminal da Cohab e de lá foi para a garagem, em vez de voltar para o bairro, como deve ser. Está sendo uma manhã difícil para os moradores do Nova Terra e de outros bairros que dependem desses ônibus. Quem tem dinheiro pode até pegar um carrinho (táxi-lotação) ou uma van, mas quem não tem fica, praticamente, ilhado no bairro”, reclama uma moradora que preferiu não se identificar.

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