SANTA INÊS - Foram julgados, pelo Tribunal do Juri na 4ª Vara da Comarca de Santa Inês, três homens acusados de praticarem os crimes de homicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Todos os três foram considerados culpados pelos jurados do Conselho de Sentença. A vítima foi Denílson Matos Cassiano, que foi decapitada pelos e enterrada em cova rasa. Os condenados são Jhonatan dos Santos Reis, Luís Henrique Rocha Mendes e Werley Nogueira Leal.
O réu Jhonatan dos Santos Reis recebeu a pena definitiva, somando-se os três delitos, de 18 anos e dois meses de reclusão. Já o réu Luís Henrique Rocha Mendes recebeu a pena definitiva de 18 anos de prisão. Por fim, o réu Werley Nogueira Leal recebeu a pena de 20 anos e sete meses de prisão. Todos as penas deverão ser cumpridas, inicialmente, em regime fechado. O promotor José Artur Del Toso Júnior atuou na acusação e o defensor público Eric Luiz Martins e o advogado Claudean Serra Reis atuaram na defesa dos réus.
Crime
Versa a denúncia oferecida pelo Ministério Público, que um dos acusados e mais os adolescentes que participaram do crime teriam sido agredidos por Denílson Matos e pretendiam se vingar. Para concretizar o assassinato, eles teriam contado com a ajuda de outras pessoas, a saber os réus Jhonatan dos Santos e Werley Nogueira. Na data de 9 de junho de 2017, no local conhecido como “Baixão” o adolescente teria marcado com a vítima para pagar uma dívida de drogas. Lá, esperando Denílson, estariam Werley, Jhonatan e Luís Henrique, acompanhados de um homem e mais alguns adolescentes.
Relata o inquérito policial que a vítima Denílson, assim que chegou ao local dirigindo uma motocicleta, foi atingida com uma paulada na cabeça, que teria sido desferida pelo acusado Luís Henrique. Ato contínuo, os menores passaram a atingir Denílson a golpes de facão, passando a arma de mão em mão, fazendo com que todos participassem do assassinato. Por fim, a vítima foi decapitada, tendo o ato sido gravado em vídeo pelo celular do acusado Jhonatan.
Em seguida, o acusado Werley Nogueira e os adolescentes teriam jogado o corpo e a cabeça de Denílson na cova. Em 14 de junho, o vídeo chegou ao conhecimento das autoridades policiais, que apreenderam um dos adolescentes, que teria contado os fatos de forma detalhada. Daí, a polícia partiu para a captura dos outros acusados.
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