Menina Cidadã

Protagonismo juvenil: Defensoria Pública participa de encontro com meninas da Cidade Olímpica

Na ocasião, as integrantes do grupo apresentaram uma carta de reivindicações, em que narram, sob as próprias perspectivas, as necessidades da comunidade

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
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. (menina cidadã)

São Luís - Elas são determinadas, corajosas, inteligentes e absolutamente dispostas. Todos esses atributos ajudam a descrever algumas das qualidades reunidas pelo grupo de adolescentes que fazem parte do “Menina Cidadã”, projeto que já conta com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e que já alcançou mais de 250 jovens em vulnerabilidade social e econômica, na macrorregião da Cidade Olímpica e Cidade Operária, em São Luís. O grupo, criado em dezembro de 2020, impacta jovens e adolescentes que vivem em exclusão social, empobrecimento e violência. Foi essa experiência que as líderes do projeto apresentaram nesta quarta-feira (01) à Defensoria Pública, durante encontro na própria comunidade onde vivem, com o defensor público Davi Rafael Veras, titular do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente.

O defensor Davi Veras pôde conhecer melhor o trabalho sério e transformador que o projeto “Menina Cidadã” tem desenvolvido, com apoio de outras organizações, como o Centro de Defesa Pe. Marcos Passerini e a Fundação Justiça e Paz se Abraçarão (FJPA). “São meninas muito engajadas, que fazem um excelente trabalho na comunidade e já têm plena dimensão sobre a importância do empoderamento juvenil. A gente veio para conversar com elas, conhecer o projeto, saber as demandas da comunidade, sobretudo, as voltadas para a atuação do nosso núcleo”, comentou o defensor.

Na ocasião, as integrantes do grupo apresentaram uma carta de reivindicações, em que narram, sob as próprias perspectivas, as necessidades da comunidade. Diante disso, o defensor público Davi Veras aproveitou para apresentar o núcleo especializado da infância e da adolescência.

“Explicamos o nosso trabalho e nos colocamos à disposição para sermos acionados a qualquer tempo, sem intermediários, sem representantes”, enfatizou o defensor, ao afirmar que diversos projetos do núcleo serão desenvolvidos em conjunto com o grupo de meninas da comunidade. “Traçamos várias estratégias, vamos levar a campanha de enfrentamento à violência sexual, a campanha da atenção básica, entre outros. O mais legal é poder aprender com essas meninas tão empoderadas!”, finalizou.

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