BRASÍLIA - Levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese) revela crescimento de 87% nos desligamentos de trabalhadores por
morte no setor do comércio no Brasil, de janeiro a junho de 2021 em comparação a igual
período do ano passado, coincidindo com cenários de agravamento da pandemia do novo
coronavírus. Em números absolutos, 57.862 registros de desligamento por óbitos no primeiro
semestre de 2021 contra 31.001 no mesmo período de 2020. No caso do Maranhão, o
aumento foi de 46%.
De acordo com os dados do Dieese, comparando os números do mesmo período (janeiro a
junho de 2020 e 2021), os desligamentos por morte no comércio em todo o país aumentaram
em 99% no atacado e 92% no varejo.
Comércio atacadista
O maior crescimento no total de desligamentos por morte foi registrado por vendedores do
comércio atacadista (204%). Foram 70 mortes no primeiro semestre de 2020, número que
subiu para 213 de janeiro a junho de 2021.
Os desligamentos por morte atingiram também vendedores do comércio varejista (117%),
operadores de caixa (107%), atendentes de farmácia (1%), atendentes de lanchonete (52%),
assistente administrativo (122%), frentista (86%), almoxerife (77%), entre outros
trabalhadores.
Por unidade da Federação, todos os estados registraram aumento nos desligamentos por
morte no setor do comércio, a exceção do Amapá, onde houve queda de 17% de janeiro a
junho de 2021 em comparação ao mesmo período de 2020.
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