São Luís - Identificados os pontos de descarte irregular de esgoto na Foz do Rio Pimenta, a sujeira ainda se acumula no local e escorre para o mar. Ontem (24), O Estado observou a situação que ainda não foi tratada e deixa a praia poluída.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) identificou pontos irregulares de descarte de esgoto e possíveis locais de descarte irregular de caminhões “limpa fossa” na área da Foz do Rio Pimenta, bem como removeu tubulações clandestinas e canos realizados para essa finalidade.
O órgão se pronunciou após questionamentos de O Estado sobre o prazo dado pelo Ministério Público Federal para que os órgãos estaduais e municipais ligados ao Meio Ambiente tomassem providências com relação ao lançamento de esgoto sem tratamento diretamente no mar, na região das praias do Caolho, Calhau e Olho d'Água.
Segundo a Sema, as investigações sobre o caso da língua negra na Foz do Rio Pimenta foram iniciadas imediatamente, após ter ciência do caso. No dia 16, o órgão realizou a coleta no corpo hídrico e designou equipes da fiscalização, recursos hídricos, monitoramento e do Laboratório de Análises Ambientais para avaliar o perímetro, identificar causas e realizar o levantamento de toda a bacia hidrográfica do Rio Pimenta.
O caso segue em investigação com fiscalização constante ao local e aos empreendimentos da região, além de manter o monitoramento periódico dos rios de São Luís, cuja última análise do Rio Pimenta foi realizada na segunda-feira (23).
Por sua vez, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou que tem trabalhado em conjunto, auxiliando e oferecendo suporte às investigações movidas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Delegacia do Meio Ambiente, tendo em vista as constatações de descarte de esgoto clandestino na Foz do Rio Pimenta.
O Ministério Público Federal, no entanto, informou que somente se pronunciará após o recebimento dos laudos dos órgãos envolvidos. O órgão federal está apurando o caso e havia dado um prazo para que Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) se pronunciasse e apresentassem relatórios até a data de ontem, com as possíveis causas e a identificação dos responsáveis.
Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de São Luís não havia encaminhado nota sobre o assunto, solicitada por O Estado.
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