Destaque feminino

Ana Marcela festeja 8ª conquista feminina nos jogos de Tóquio

Medalhista de ouro na maratona aquática em Tóquio comentou o pódio de número oito das mulheres nesta Olimpíada, um recorde para o Brasil nos jogos

Com informações do COB

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
Ana Marcela ainda comemora sua vitória
Ana Marcela ainda comemora sua vitória (ANA MARCELA )

TÓQUIO - Ana Marcela Cunha visitou a base do Time Brasil em Chuo na noite desta quarta-feira,4, (manhã no Brasil), foi recebida com festa e pendurou seu quadro no Museu dos Medalhistas. Ainda cansada depois de ter cumprido os 10km das maratonas aquáticas e conquistado o primeiro ouro da modalidade em Jogos Olímpicos, a atleta disse que a ficha ainda não havia caído e que estava feliz com o significado de sua medalha.

Com o ouro de Ana Marcela, o Brasil já tem oito pódios assegurados para as mulheres, um recorde. “Nem nos meus melhores sonhos imaginei que a minha medalha iria ser a do recorde das mulheres”, afirmou a nadadora.

Antes de ela cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, o Brasil já havia conquistado dois ouros, duas pratas e dois bronzes, além de ter uma medalha assegurada por Beatriz Ferreira, finalista do boxe, que agora irá lutar para definir a cor de seu prêmio. Em Pequim 2008, foram sete medalhas.
Inundada de mensagens de felicitações, Ana Marcela disse que ainda não conseguiu voltar às redes sociais, que adora. Só falou com a família, com a namorada e com amigos próximos. “A ficha está caindo aos poucos”, afirmou.

Ana disse que caiu no mar em Tóquio muito focada para buscar a medalha e que considera ter feito uma prova perfeita, respeitando a estratégia traçada e atacando no momento certo. “Eu estava focada, obstinada, queria muito ser campeã olímpica. É um passo importante na minha carreira, por tudo que vivi e passei, fiz a prova da minha vida”, disse.

A campeã olímpica também acredita que o que passou nas duas últimas edições dos Jogos e a forma como lidou com os momentos de baixa a ajudaram a ficar mais forte para buscar o ouro.

“Em 2008, primeira Olimpíada, foi um aprendizado. Em Londres, ficar fora também foi. No Rio, ser cotada como uma das favoritas à medalha e não conseguir, eu soube lidar com isso e tudo que passei me deu mais motivos e gana para ganhar”, disse.

Rebeca porta-bandeira

Rebeca Andrade será a porta-bandeira do Brasil na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com isso, a ginasta permanece na capital japonesa até o fim do evento, não retornando ao País com o restante da equipe da Ginástica Artística, nesta quarta-feira. Seu treinador, Francisco Porath, também continua no Japão.
Rebeca, de 22 anos, encantou o Brasil ao conquistar o ouro no salto e a prata no individual geral nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A carismática ginasta também disputou a prova de solo ao som de "Baile de Favela", mas terminou na quinta colocação.

Rebeca se tornou a primeira atleta mulher brasileira a conquistar duas medalhas em uma mesma edição de Jogos, além de ter conquistado as duas primeiras medalhas da história na ginástica feminina na competição.

Rebeca é natural de Guarulhos, segunda maior cidade do estado de São Paulo, e precisou superar uma série de obstáculos antes de se tornar a primeira atleta mulher brasileira a conquistar duas medalhas numa mesma edição da Olimpíada. Começou cedo, aos nove anos, no esporte, e contou com o sacrifício da mãe, dona Rosa, que cuidava de outros oito filhos em uma casa simples de um cômodo, para conseguir treinar. Ao longo de sua caminhada, sofreu três lesões graves no joelho.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.