Saúde

Cinco fatores que interferem nos níveis de vitamina D do organismo

Deficiência da substância está associada a uma série de doenças, entre elas as infecções do trato respiratório, as doenças autoimunes e a osteoporose

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
(vitamina d)

São Paulo - A vitamina D é uma substância que desperta cada vez mais interesse por parte da população e da classe médica por conta de sua importância para o organismo. Em tempos de covid-19, ela ganhou ainda mais notoriedade porque atua como multifuncional, já que diversas células e tecidos possuem receptores a ela. "A deficiência da vitamina D está associada a uma série de doenças, entre elas as infecções do trato respiratório, as autoimunes e a osteoporose", afirma Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross.

Segundo ela, quando o indivíduo apresenta baixos índices do nutriente, nota-se um aumento no nível de moléculas que causam inflamação no organismo. "São as chamadas citocinas, cujo excesso está ligado aos danos nos pulmões e ao agravamento do quadro de covid-19", explica Lúcia. A principal causa de morte por infecção do Sars-cov-2 tem sido a síndrome da deficiência respiratória grave, decorrente da liberação de citocinas inflamatórias em grande quantidade. De acordo com um estudo da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, pessoas com deficiência de vitamina D tendem a desenvolver um quadro grave da doença.

Uma das formas de manter ou atingir os níveis ideais de Vitamina D no organismo é é por meio da ingestão do suplemento vitamínico Mildê, produzido pelo Laboratório Gross, que possui a concentração de 1000UI de vitamina D por cada gota e 200.000UI por frasco de 10mL. "O objetivo da medicação é fazer a manutenção da saúde óssea, do funcionamento muscular e do sistema imune", afirma Lúcia.

Alimentação rica em vitamina D

Carnes, peixes e frutos do mar, como salmão, sardinha e mariscos contém excelentes níveis de vitamina D, assim como ovo, leite, fígado, queijos e cogumelos. A Gerente Científica lembra que a vitamina D só está presente em alimentos de origem animal, não sendo possível encontrá-la em fontes vegetais como frutas, verduras e grãos. "Desta forma, os veganos, que são vegetarianos que não consomem ovos e leite e derivados, precisam utilizar outras formas para obter sua vitamina D - o que inclui suplementação", diz ele.

Exposição aos raios solares

A luz solar contém duas formas de energia radiante: a ultravioleta A (UVA) e a ultravioleta B (UVB). Esta segunda fornece a energia que a pele necessita para produzir vitamina D. "Mas ela também pode queimar a pele e, no futuro, provocar câncer de pele ou causar outros problemas, como o envelhecimento prematuro", alerta Lúcia.

Conforme a especialista esclarece, a maioria das pessoas consegue produzir vitamina D suficiente ao se expor ao sol diariamente, por curtos períodos. Porém, não há um cálculo padrão sobre quanto tempo se deve ficar exposto ao sol para adquirir a quantidade correta de vitamina D. "Isso vai variar de acordo com muitos fatores, como cor da pele ou quantidade de pele exposta".

Utilização de protetores solares

De acordo com estudos publicados no Brasil, entre os fatores de risco para a falta de vitamina D está o uso constante de protetores solares para proteção contra o câncer de pele e outros problemas. Para se ter uma ideia do quanto eles interferem na absorção da substância, o produto de fator 30, por exemplo, reduz a síntese do nutriente em mais de 95%. "Obviamente o uso do protetor solar é fundamental em um país tropical como o nosso. Mas neste caso, se há deficiência, é preciso suplementar", afirma a Gerente Científica do Laboratório Gross.

Tipo de pele e miscigenação

Pessoas com pele escura, como as de origem africana, afro-caribenha ou do sul da Ásia, precisam passar mais tempo no sol para produzir a mesma quantidade de vitamina D que pessoas de pele mais clara. No caso do Brasil, a alta miscigenação da população, com biotipos mais favoráveis à exposição solar, são pontos que favorecem a prevenção da deficiência de vitamina D.

Suplementação adequada

Considerando as características de cada um, é importante conversar com um especialista e reavaliar exames para saber sobre a necessidade de suplementação. De acordo com a OMS, há insuficiência quando a concentração é menor do que 30 ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são classificados como insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30 ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml. "Lembrando que o diagnóstico e a reposição da vitamina D devem ser feitos com acompanhamento de um especialista", finaliza Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross.

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