Bom Dia Mirante

Bastidores: Edilázio defende uso de urna eletrônica em processo eleitoral

Deputado federal concedeu entrevista ao jornalista Clóvis Cabalau, no quadro Bastidores, do Bom Dia Mirante desta quarta-feira

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
(Edilázio e Cabalau)

SÃO LUÍS - O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) defendeu em entrevista na manhã de hoje concedida ao jornalista Clóvis Cabalau, do quadro Bastidores do Bom Dia Mirante, a manutenção das urnas eletrônicas no processo eleitoral do país.

O tema ganhou repercussão nacional após o presidente da República ter defendido, em diversas ocasiões, a instituição do voto impresso auditável.

Bolsonaoro já chegou a afirmar que sem o voto impresso não haverá eleição em 2022.

Edilázio Júnior, que integra a Comissão Especial na Câmara Federal que trata do tema, explicou que depois de estudar a segurança da urna eletrônica e a possibilidade de inclusão do voto impresso auditável, se convenceu de que o melhor caminho é manter o processo eleitoral inalterável, com o atual modelo em vigor.

“Na comissão a gente pode debater bastante, ouvir técnicos, ministros do TSE e até hackers foram falar a respeito da credibilidade ou não das urnas eletrônicas e eu estou me convencendo da lisura e da confiabilidade das urnas eletrônicas. Tanto é que nas últimas eleições sempre houve alternância de poder. Pode notar que o processo de uso das urnas eletrônicas começou com o PSDB, de FHC, depois veio o PT e agora veio o presidente Bolsonaro. Então, essa alternância já demonstra a lisura e a confiabilidade das urnas”, disse.

Ele também disse que jamais houve comprovação de fraudes no processo eleitoral com o uso da urna eletrônica.

“Sempre existem dúvidas, principalmente daqueles que se sentem derrotados, mas nunca houve comprovação [de fraude]. E há muito tempo isso é questionado, mas até hoje nunca houve qualquer comprovação. Então, por tudo aquilo que eu pude me enriquecer de conhecimento com esses debates na comissão, devo votar pela manutenção das urnas da forma como é hoje”, acrescentou.

O tema ainda será votado na Câmara Federal.

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