SÃO LUÍS - Deputados estaduais, federais e vereadores destacaram nas redes sociais a condenação pelo júri popular do empresário Lucas Porto. Ele foi sentenciado a 39 anos de reclusão em regime fechado pelo estupro e assassinato da então cunhada, a publicitária Mariana Costa.

Em seu perfil em rede social o deputado estadual César Pires deu ênfase à pena máxima recebida pelo réu e se solidarizou à família de Mariana Costa. “A condenação de Lucas Porto a 39 anos de prisão, pelo estupro e feminicídio de Mariana Costa, foi justa e exemplar. Não podemos aceitar que as mulheres continuem sendo vítimas de tão bárbaros crimes. Nossa solidariedade à família Costa e a todas que também foram vitimadas”, pontuou.

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) publicou a reportagem de O Estado em seu perfil no Instagram, que trata da condenação de Lucas Porto.

Já Yglésio Moyses falou sobre a sentença dada pelo júri popular em desfavor do criminoso. “Após seis dias de julgamento, a justiça foi feita pela morte de Mariana Costa”, completou.

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) falou sobre esperança ao abordar o tema. "Começamos a semana com mais fé e esperança na justiça dos homens com a condenação de Lucas Porto. A justiça foi feita. Parabéns a todos os envolvidos”, disse.

Na Câmara Municipal, a vereadora Silvana Noely comentou a decisão da Justiça e disse que continuará atuando em defesa dos direitos das mulheres. “Depois de 5 anos de luta, Lucas Porto foi condenado pela morte de Mariana Costa em júri popular a 30 anos de prisão por homicídio com quatro qualificadoras: feminicídio, asfixia, impossibilidade de defesa e ocultação de provas e mais 9 anos de prisão por estupro, totalizando a pena de 39 anos. Estamos juntas pelos direitos e defesa de todas as mulheres”, disse.

Karla Sarney classificou Lucas Porto de monstro. “Nada vai trazer Mariana de volta, mas só de saber que esse monstro não ficará sem punição, o meu coração fica mais calmo”, finalizou.

Crime

O empresário Lucas Leite Ribeiro Porto estuprou e assassinou a publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, de 33 anos, sobrinha-neta do ex-presidente José Sarney, em 2016. Ele foi condenado na madrugada desta segunda-feira a 39 anos de prisão em regime fechado. Em júri popular, a condenação foi a 30 anos de prisão por homicídio com quatro qualificadoras - feminicídio, asfixia, impossibilidade de defesa e ocultação de provas - e mais 9 anos de prisão por estupro.

Mariana foi encontrada morta no apartamento onde morava, no bairro Turu, em São Luís. As investigações da Polícia Civil do Maranhão apontaram Lucas Porto, então cunhado da vítima, como principal suspeito. Na época, ele confessou a autoria e afirmou que teria matado Mariana por causa de uma atração não correspondida que ele sentia por ela. l

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