COLUNA SOCIAL

Além do arco-íris

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16

E o Eduardo Leite, hein? Desde que o governador do Rio Grande do Sul saiu do armário em rede nacional, no "Conversa com Bial" da última quinta, não se fala em outro assunto.

Mesmo não sendo mais nenhuma novidade para o nosso meio, Leite surpreendeu pela coragem. É preciso ser muito homem para se assumir gay na TV, ainda mais no cargo em que ocupa e com tudo o que está em jogo em torno do nome dele.

Eduardo é cotadíssimo em seu partido (PSDB) para concorrer à presidência da República no ano que vem. O que me faz receber sua revelação na entrevista com um entusiasmo a mais.

É que o gesto dele acabou me soando mais como um sinal dos novos tempos do que simplesmente uma confissão de sua orientação sexual. Para Eduardo ter tomado essa iniciativa, certamente ponderou o peso e, consequentemente, o ganho eleitoral disso. Ou você acha que um político em ascensão como ele se arriscaria assim à toa?

Ao trazer esse assunto para o debate, o gaúcho só evidencia o que a gente viu desde a última eleição: a política brasileira está cada vez mais aberta à diversidade. E que a pauta do próximo pleito vai passar, sim, pelas demandas LGBTQIA+. Inclusive, com o apelo de representantes legítimos(as/es) na disputa pelos cargos.

No entanto, é bom que se diga que só o fato de assumir a sexualidade não basta. Para ter credencial de representatividade, é preciso histórico, discurso e articulações que validem essa bandeira.

No caso de Eduardo Leite em particular, há muito o que ser explicado: os passos que deu até aqui; as alianças controversas que fez; o que de fato tem como proposta para a comunidade que acaba de entrar, entre outras coisas.

Ainda assim, foi histórico vê-lo dizer ao Pedro Bial: "nesse Brasil com pouca integridade, nesse momento, a gente precisa debater o que se é, né, pra que se fique claro e não se tenha nada a esconder: eu sou gay, eu sou gay, e sou um governador gay".

A coluna sentiu saudade de Luiza Dam e a trouxe nesse click do talentoso Matheus Marques. Colocamos o radar em busca da cantora e atriz e a descobrimos em São Paulo. Luiza está às voltas com
A coluna sentiu saudade de Luiza Dam e a trouxe nesse click do talentoso Matheus Marques. Colocamos o radar em busca da cantora e atriz e a descobrimos em São Paulo. Luiza está às voltas com "Late Enough", seu mais novo trabalho musical. Presente em todas as plataformas musicais, com direito a videoclipe com mais de 110 visualizações - isso, em pouco mais de um mês de lançado -, a canção fala de violência contra a mulher, com letra forte e atual. No Spotify, o trabalho já está chegando aos 30 acessos. Mesmo com o ritmo do meio artístico mais brando por conta da pandemia, Luiza Dam vem mantendo a carreira em movimento, conciliando, inclusive, investidas na interpretação. Em tempo: ela tem no currículo uma passagem em Los Angeles, EUA, na prestigiada New York Film Academy.
Quem está na terrinha é Lino Diaz. Ou melhor: Mustta, nome artístico que o maranhense adotou desde que enveredou pela música. Com histórico artístico que já passou pela interpretação, Mustta se dedica aos singles
Quem está na terrinha é Lino Diaz. Ou melhor: Mustta, nome artístico que o maranhense adotou desde que enveredou pela música. Com histórico artístico que já passou pela interpretação, Mustta se dedica aos singles "La Put a Triste" e "Ja Me Perdi", ambas do novo EP do cantor. A segunda, que ainda não foi lançada - mas está cercada de expectativa por quem aprecia o trabalho de Mustta - é uma espécie de volta às raízes maranhenses. Com batida reggae, é composta por Lino, produzida pelo rapper Du Brown e direção de Dughettu. Mustta é radicado há anos em São Paulo, mas aproveita os ares ludovicenses em julho. Bem-vindo sempre

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