Liberação

Justiça libera suspeito de integrar bando especialista em roubo a banco

Criminoso faz parte da organização criminosa, que era chefiada por Zé de Lessa, e acusado de explodir o Banco do Brasil de Bacabal, quando roubaram mais de R$ 100 milhões

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Parte do dinheiro roubado em Bacabal foi recuperado com prisão do bando
Parte do dinheiro roubado em Bacabal foi recuperado com prisão do bando (dinheiro roubado)

São Luís - Wagner César de Almeida, suspeito de integrar uma organização internacional especializada em explosão e roubo a bancos, chefiada pelo baiano Zé de Lessa, foi solto por determinação judicial. De acordo com a polícia, Wagner César é um dos envolvidos no roubo ao Banco do Brasil de Bacabal, ocorrido no dia 25 de novembro de 2018, quando foi levado mais de R$ 100 milhões e deixou um rastro de violência naquela cidade, entre reféns e mortos.

O criminoso estava preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, mas foi liberado neste mês, após ter pedido de habeas corpus, deferido por um dos membros do Tribunal de Justiça. Em julho do ano passado, ele, Gelzimar Venâncio de Oliveira, Alexandre Gomes de Moura, Robson César Ferreira, George Ferreira Santos, Ricardo de Souza, José Eduardo Zacarias Barboni, Valdeir Carvalho e Fábio Batista de Oliveira foram condenados a mais de 100 anos de cadeia pelos crimes de receptação, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, formação de organização criminosa, latrocínio e outros crimes pela 1ª Vara Criminal de São Luís.

Segundo o inquérito policial, Wagner César em companhia de mais 29 criminosos, é acusado da explosão de agência do Banco do Brasil de Bacabal, quando foram levados mais de R$ 100 milhões. Durante a ação, o grupo criminoso utilizou explosivo, armas de grosso calibre e de uso restrito. Pessoas foram feitas reféns.

O morador Cleones Borges Araújo, que passava próximo a uma barreira montada pela quadrilha, na praça do Centro Cultural, em Bacabal, foi morto ao ser atingido com um tiro de fuzil nas costas. Em seguida, os assaltantes atacaram, com disparos de arma de fogo, a Delegacia Regional de Bacabal e os veículos foram incendiados.

A investigação policial aponta que o assalto milionário ao BB de Bacabal foi comandado pelo criminoso José Francisco Lumes, Zé de Lessa. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, Lessa era apontado como chefe de uma das facções mais violentas da Bahia. Ele e mais três criminosos foram mortos durante confronto policial, no dia 4 de dezembro de 2019, no Mato Grosso do Sul.

Outra ocorrência
O Poder Judiciário do Piauí deferiu, ontem, o pedido de relaxamento da prisão de Juniel de Sousa Silva e Antônio Paulo de Oliveira. Segundo a polícia, eles estavam presos acusados de assassinar o radiologista de Timon, Kleiton Ângelo Guedes Assunção Martins, de 25 anos, que ocorreu no dia 11 de dezembro de 2019, na capital piaueinse.

De acordo com a sentença judicial, Juniel de Sousa está preso há mais de 330 dias, o que alega excesso de prazo na formação da culpa. Mas, mesmo o representante do Ministério Público indeferindo o pedido de soltura, o Poder Judiciário autorizou que os dois acusados da morte do radialista deixassem o sistema prisional e passassem a cumprir medidas cautelares.

De volta
Carlos Eduardo Nunes Pereira é acusado de assassinar a ex-companheira Bruna Lícia Fonseca Pereira e José William dos Santos Silva, retornou ao quadro da Polícia Militar por determinação do Tribunal de Justiça (TJ). Ele tinha sido excluído da corporação no mês de maio deste ano, publicado em Diário Oficial do Estado.

Segundo a decisão do TJ, como Carlos Eduardo ainda aguarda julgamento pelo Tribunal do Júri Popular (4ª Vara do Júri), o juiz Nelson de Moraes Rego, da Auditoria da Justiça Militar, concedeu medida liminar, em caráter provisório, para que ele seja reintegrado aos quadros da Polícia Militar.

A decisão liminar é resultante de um pedido de antecipação de tutela e não tem resolução de mérito do juiz e cabe recurso. A decisão está embasada nos termos do artigo 14, parágrafos 4 e 5 do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), que diz que quando o fato for ao mesmo tempo analisado como transgressão e crime no juízo criminal (o acusado responde processo criminal na 4ª Vara do Júri) o processo administrativo (no caso expulsão) tem que esperar o trâmite no âmbito criminal.

No dia 25 de janeiro do ano passado, Carlos Eduardo teria assassinado a ex-companheira a tiros e José William, que seria o amante dela, em um condomínio, localizado no bairro Vicente Fialho. Após o crime, o acusado entregou a arma utilizada no assassinato para um tio, nome não revelado, e se apresentou na sede da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP), na Beira-Mar.

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