Em construção

Maranhenses continuam montando seus times com o Brasileiro em andamento

Sampaio, na Série B, e Moto Club, Juventude e Imperatriz, na D, ainda continuam contratando e dispensando jogadores, mesmo após início do campeonato nacional

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Sampaio Corrêa  mudou quase o time inteiro para a disputa da Série D
Sampaio Corrêa mudou quase o time inteiro para a disputa da Série D (SAMPAIO CORRÊA TREINO )

SÃO LUÍS - De forma para lá do anormal, todos os clubes maranhenses estão montando seus elencos e comissão técnica com as competições nacionais em andamento, como se estivessem trocando o pneu de um carro em movimento. O resultado disso é que apenas uma equipe maranhense conseguiu vencer no Brasileiro até agora, o Imperatriz, que também não foge a regra.
O Sampaio Corrêa, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro, trocou a comissão técnica a menos de uma semana da estreia na competição e tem dispensado e contratado jogadores constantemente. O último que chegou foi o meia Romarinho (ex-Portuguesa-RJ) e o último que saiu foi o também meia Rodrigo Andrade.

Por estar sendo montando com a competição em andamento, o elenco o Sampaio Corrêa acumula na Série B dois empates sem gols com o Goiás e o CSA, porém o técnico Felipe Surian considera o quadro positivo. Contando apenas com os patrocinadores locais e com as cotas de TV, as contratações no Sampaio Corrêa têm acontecido a conta-gotas, assim como as demissões.

Por estar montando com a competição em andamento, o elenco o Sampaio Corrêa acumula na Série B dois empates sem gols com o Goiás e o CSA, porém o técnico Felipe Surian considera o quadro positivo. “Avalio esse início de forma bem positiva. Apesar de ser dois empates, sendo um em casa. Mas foram duas equipes que vieram da Série A. A gente está em reconstrução ainda. Agora é remanejar esses dias para tentar vitória na sexta contra a Ponte Preta”, disse.

Contando apenas com os patrocinadores locais e com as cotas de TV, as contratações no Sampaio Corrêa tem acontecido a conta-gotas, assim como as demissões.

Moto também em “construção”

O Moto Club, ao final do Maranhense, que perdeu para o principal rival, fez a mesma coisa dispensou a comissão técnica e reformulou o elenco. O time estreou na Série D com um empate com o Tocantinópolis (TO), por 1 x 1. No início da semana, o clube contratou de uma só vez Jeff Silva, Ted Love e Esquerdinha, e ainda negocia com o meia Neto.

Para o técnico do Moto Club, Carlos Ferro, o começo do trabalho precisa de um ingrediente muito importante, que é a confiança para que o resultado não demore a aparecer. “Sobre preparação é dar sequência e confiar no que estamos produzindo. Temos que trabalhar com a realidade que temos e dentro do calendário que já está rolando, lógico que com muita atenção aos nossos a adversários. Desta vez, o Guarany de Sobral (CE)”, explicou.

Juventude e Imperatriz na mesma

No Juventude, que estreou com um empate sem gols com o 4 de Julho (PI) na Série D, as contratações tem acontecido também a conta-gotas e com jogadores locais.

No inicio da semana, o clube anunciou o atacante Rone. O jogador disputou o Estadual pelo São José e já foi integrado elenco do Samas.

O Imperatriz, que bateu em casa o Palmas (TO) por 3 x 2, anunciou, nessa terça-feira, 7, a contratação do meia-atacante Adauto, que volta ao Cavalo de Aço após dois anos. Paraense de São Caetano de Odivelas o jogador de 27 anos esteve no time que chegou até ao mata-mata do acesso para Série B do Brasileiro em 2019.

A questão financeira do Imperatriz é mais delicada, porque, assim como o Moto Club e o Juventude, o clube não recebe cotas de TV. No caso das contratações durante a competição, a situação dos times na Série D é pior, porque todos faram na fase classificatória somente 14 jogos.

Pandemia

Um dos problemas que agrava a situação financeira dos clubes maranhenses, principalmente os da Série D, são os estádio fechados. Faz um ano e dois meses que a pandemia do coronavírus suspendeu competições, fechou portões e impôs ao futebol uma condição ingrata. Clubes puderam até voltar a jogar, mas sem público nas arquibancadas. Não há segurança para que milhares de pessoas se aglomerem nos estádios.

De todos os impactos financeiros sobre o futebol profissional, a ausência do público foi o maior deles. No Brasil e no mundo. Por mais que a venda de ingressos não fosse lá muito relevante nas contas dos clubes, vê-la cair de alguma coisa para zero causou um baque e tanto.

Com a imunização da população brasileira feita de forma lenta, os clubes não tem sequer previsão de quando vão poder jogar com a presença de torcedores.

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