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8 de maio: Dia Mundial de Combate ao Câncer Ovário

O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum entre as mulheres, atrás apenas do câncer do colo do útero

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
(ovario)

São Paulo - O câncer de ovário é um tumor ginecológico de difícil diagnóstico. Por este motivo, apresenta as menores taxas de cura, visto que geralmente é descoberto em estágio avançado. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020 foram registrados cerca de 6.600 novos casos e mais de 4 mil mortes decorrentes da doença.

Por este motivo, o dia 8 de maio foi escolhido para que profissionais de saúde e imprensa possam alertar a população sobre a importância da conscientização sobre a doença e os cuidados necessários para que o câncer de ovário seja diagnosticado o mais precocemente possível.

Para isso, exames preventivos e consultas periódicas ao ginecologista são indispensáveis.

Câncer de Ovário de a Carcinomatose Peritoneal

Uma vez confirmado o câncer de ovário, diversas opções de tratamento poderão ser indicadas, conforme o estágio da doença e as condições clínicas da paciente.

Quando detectado no início, geralmente a cirurgia é menos agressiva e com mais chances de cura. A qualidade da cirurgia e da quimioterapia são grandes diferenciais no tratamento do câncer de ovário, explica o Dr. Arnaldo Urbano Ruiz, cirurgião oncológico.

“Em alguns casos, a partir do câncer de ovário, pode haver a disseminação da doença pela cavidade abdominal. Quando a doença sai de seu órgão de origem, se espalhando pelo peritônio, que é a membrana de revestimento interno do abdome, temos a Carcinomatose Peritoneal”, explica o especialista.

Antigamente, esta era uma situação sem qualquer expectativa de cura para o paciente, levando a complicações fatais, como a obstrução intestinal.

Hoje, com as técnicas existentes, profissionais em constante capacitação e hospitais de referência para o tratamento da carcinomatose peritoneal, o prognóstico pode ser bem diferente.

Tratamento

Com o advento da peritoniectomia (cirurgia citorredutora), que é a retirada cirúrgica dos tumores, e a quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC), que é a aplicação de quimioterapia quente diretamente na cavidade abdominal do paciente após a cirurgia citorredutora, alguns pacientes chegam à cura da carcinomatose. Outros, podem ser beneficiados com sobrevidas muito mais longas.

“Para a realização destas técnicas com o melhor aproveitamento, é necessário formação e conhecimento, pois podem ser necessárias ressecções extensas peritoneais, colorretais, de apêndice e de demais órgãos que eventualmente tenham sido afetados”, alerta o Dr. Arnaldo.

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