São Luís - Quem resiste a uma xícara de café quentinho? Seja na primeira refeição do dia, após o almoço ou antes de dormir, a bebida é sempre uma boa companhia. Querida no mundo inteiro, a bebida conta com um dia exclusivo para ela: o Dia Mundial do Café.

Mas, cá entre nós, tem povo que gosta mais de café que os brasileiros. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o café é a segunda bebida mais consumida pelos entre nós, ficando atrás apenas da água. A paixão pela bebida é tanta, que o consumo aumentou, em 2020, 35% durante a pandemia causada pelo novo coronavírus.

O aumento da procura tem reflexos também nos supermercados. De acordo com Rafael Pimentel, coordenador de compras do Grupo Mateus, durante os meses de março, abril e maio de 2020, as lojas do Grupo apresentaram crescimento significativo na procura pelo produto. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o aumento na procura pela bebida foi de 29% em todas as operações do Grupo Mateus, no Maranhão e no Pará. “Esse crescimento tem relação direta com o tempo em que as pessoas estão passando em casa. Além do preço do produto que tem forte influência na procura”, revela Rafael.

Além de bastante consumida, a bebida divide opiniões quanto aos seus benefícios. E, será que o consumo da bebida faz mal? “O café é uma das bebidas mais consumidas do mundo. Mas o maior problema do café não é a substância em si, mas a dose. O café é composto por várias substâncias, algumas fazem bem, outras fazem muito mal. Não há prejuízos no consumo do café, mas a dose precisa ser adequada. Afinal tudo em exagero faz mal, com o café não é diferente", destaca o médico nutrólogo do Hapvida, Reges Sales.

Uma pesquisa encomendado pela Jacobs Douwe Egberts (JDE), em parceria com a Aocubo Pesquisa, mostra que o brasileiro consome, em média, 3 a 4 xícaras de café por dia.

Café é saúde!
Praticamente livre de contraindicações quando consumido puro e dentro do que os médicos chamam de “quantidade segura”, o café vai além da cafeína, famosa substância estimulante que aumenta a concentração, disposição, atenção e ainda a ajuda no desempenho esportivo.

Estudos feitos por cientistas da Harvard School of Public Health, apontam que o café ainda diminui o risco de depressão, ao considerar que este efeito de antidepressivo natural se deve ao estímulo que a cafeína causa no sistema nervoso central, capaz de aumentar a produção dos neurotransmissores cerebrais como noradrenalina, dopamina e serotonina – os hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar.

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