Covid-19

Deputado pede ajuda à União para envio de oxigênio ao MA

Hildo Rocha ressaltou que apelo por ajuda surgiu da direção da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem); ele alertou para atual cenário no estado de enfrentamento à pandemia da Covid-19

Ronaldo Rocha/Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Hildo Rocha quer ajuda da União
Hildo Rocha quer ajuda da União (Hildo Rocha)

O deputado federal Hildo Rocha (MDB) pediu ajuda ao Governo Federal para o envio de oxigênio a hospitais municipais do Maranhão que enfrentam grave crise e a escassez de insumos no combate à pandemia da Covid-19.

A manifestação do parlamentar ocorreu após apelo da direção da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) em reunião virtual conduzida, no início da semana, pelo Ministério Público Estadual com secretários estaduais, membros da Defensoria Pública, Famem e representantes de empresas responsáveis pelo fornecimento de oxigênio no estado.

“Peço ao Ministério da Saúde que dê atenção especial ao Maranhão. Recebi uma informação de que vários hospitais municipais do Maranhão já não têm mais oxigênio para tratar seus pacientes”, destacou Hildo Rocha.

O parlamentar alertou para o contexto da chamada segunda onda de contaminações pela Covid-19 e para o fato de que é crescente o número de mortes no estado.

“Oxigênio é fundamental, principalmente neste momento em que a demanda aumentou muito. Existem várias pessoas com problemas pulmonares em função da Covid-19. Então, quero pedir ao Ministério da Saúde que ajude o Maranhão encaminhando oxigênio, porque começa a faltar e isso é grave”, completou.

Apelo

Durante a reunião para tratar do tema e que foi coordenada pelo Ministério Público Estadual, o secretário-geral da Famem e prefeito do município de São Bernardo, João Igor Carvalho - que é médico -, afirmou que a escassez de oxigênio em alguns hospitais municipais já é realidade no Maranhão.

“O que a gente pode observar é que tudo indica que a tendência é piorar”, alertou João Igor.

Na ocasião, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, ponderou, contudo, que não há falta de oxigênio nas unidades da rede estadual. Ele descartou um colapso por falta de oxigênio no Maranhão.

“Ainda não há falta de oxigênio nas unidades estaduais e não há risco disso acontecer”, enfatizou.

O Maranhão segue com uma série de medidas restritivas determinadas pelo governador Flávio Dino e prorrogadas até o dia 28 deste mês.

Dentre as medidas está o fechamento de bares e restaurantes da Ilha de São Luís, o que tem provocado polêmica com o setor empresarial.

De acordo com o Governo, as medidas ocorrem por causa da elevação no número de mortes e pela elevada taxa de ocupação de leitos em unidades públicas e privadas. l

Mais

Insumos

Há duas semanas o governador Flávio Dino confirmou ter havido transferências de pacientes diagnosticados com Covid-19, da cidade de Bacabal para Santa Inês, por causa da falta de oxigênio em um hospital daquele município. “Tivemos ontem na cidade de Bacabal uma dificuldade de abastecimento do oxigênio do hospital municipal. Fomos demandados pela prefeitura para ajudar no enfrentamento dessa crise”, disse, na ocasião. Ele, contudo, ponderou que a situação não era grave e informou que o Estado ofereceu ajuda ao município para a regularização do problema.

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