São Luís – Esthela Rayane, de 13 anos, luta há mais de três anos, contra uma má formação artério venosa, a menina sobrevive em São Luís desde 2019, apenas com doações. Até o momento, ela já passou por cinco cirurgias e está arrecadando dinheiro, via vaquinha online, para realizar mais um procedimento. O Estado esteve no apartamento onde sua família mora na cidade.

O encontro foi marcado pela emoção, já que logo de início, Ingredy Silva - a mãe da menina –, relembrou momentos da filha, antes da descoberta da doença. E para compreender a situação atual da menina, é necessário voltar ao ano de 2017 quando ela foi diagnosticada com a má formação artério venosa – uma ligação anormal entre artérias e veias, geralmente no cérebro ou na coluna vertebral.

Diagnóstico
Segundo a mãe, Esthela Rayane vivia normalmente com o diagnóstico, ia à escola, brincava, fazia vídeos para o seu canal no Youtube, enfim, tinha a vida que uma criança deve ter, no entanto, no dia 9 de novembro 2019, quando ia ao banheiro da sua residência, após acordar, teve uma crise convulsiva, por causa de um AVC Isquêmico, que deixou a menina com sequelas gravíssimas.

Foi depois desse episódio que a mãe, o padrasto e a filha, saíram do povoado São Vicente, localizado no município de Igarapé do Meio, a 162 km da capital. Desde então, os três sobrevivem com doações, vaquinhas e o auxílio do programa “Melhor em Casa”, uma iniciativa do Governo Federal, implantado em São Luís por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), mas, mesmo sendo uma ajuda essencial, os insumos fornecidos pelo programa não duram mais do que uma semana.

“Antes ela andava, tinha uma vida normal e hoje ela é traquestomizada, se alimenta por sonda gástrica. Nem eu, nem meu esposo podemos trabalhar, temos dificuldade para descer as escadas com ela, e também temos dificuldades com os insumos, com o atendimento dela”, explicou Ingredy Silva.

Benefício negado
A família deu entrada no pedido de um benefício no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas ele foi negado. Para a mãe, o auxílio faria grande diferença na rotina da Esthela Rayane, já que muitas vezes não teve nem o dinheiro para comprar os medicamentos básicos do tratamento da filha.

“Eles não vieram nem aqui para avaliar a situação, acham que um salário-mínimo sustenta uma despesa de mais de R$ 3 mil. Hoje a gente não tem nada, às vezes está faltando fralda, então eu começo com a campanha e ele [o padrasto] divulgando, compartilhando. Muitas pessoas não acreditam, acham que é fake, mas é verdade, a Esthela existe”, ressaltou a mãe, emocionada.

Esthela
No momento em que Ingredy Silva foi questionada sobre como era sua filha antes da doença, o choro veio primeiro que as palavras, e as memórias começaram a ser compartilhadas com a reportagem. “Eu sinto tanta saudade dela cantar para mim. Ela tem um vídeo em que diz assim ‘eu vou cantar uma música que minha mãe ama e eu adoro’… Ela não era uma menina de desrespeitar, frequentava a igreja desde pequena”, rememorou, em prantos, a mãe.

A menina – que era muito falante e extrovertida – tinha um canal no Youtube onde postava vídeos dançando e cantando, hoje não consegue fazer o mesmo, mas a família tem esperança que a situação possa ser revertida e acredita que garantir os procedimentos cirúrgicos e medicamentos é o caminho para isso.

SAIBA MAIS

Como ajudar?

A vaquinha atual, com o valor a ser atingido de R$ 11 mil, é específica para a compra de uma cama hospitalar e uma cadeira de escada, imprescindível para a locomoção da Esthela, pois a família vive no 3º andar de um condomínio.
Link para contribuir na vaquinha: clique aqui.

Caixa
Ag:1307 CC: 238005-0
Fábio Elias Pinto Santos
Pix da Caixa 631.749.793-15

Banco do Brasil
Ag: 613-0 CC:56921-6
Esthela Rayane Silva Oliveira

Instagram da Esthela para ajuda com insumos ou medicamentos: @princesaesthela16.
WhatsApp para contato: (98) 98423-6146 (Ingredy Silva).

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