BRASÍLIA - Pesquisa divulgada pela Associação Médica Brasileira (AMB), ontem,2, mostrou que 78,5% dos médicos do país avaliam a atuação de Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde como ruim, péssima ou regular.
Quando Luiz Henrique Mandetta era o responsável pela pasta, a aprovação chegava aos 72%, hoje, o índice despencou para 16% sob o comando do general. 3.882 profissionais da área da saúde de todas as regiões do país foram ouvidos em uma pesquisa realizada de forma online durante o mês de janeiro.
Em relação a medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2), a Cloroquina e a Ivermectina são classificadas como ineficazes por 65% e 58%, respectivamente, pelos médicos ouvidos.
Um índice relevante da pesquisa mostrou que 97,5% dos médicos declararam que irão se vacinar contra a Covid-19 e prescreverá a imunização para pacientes.
Com tendência de alta nos casos e óbitos desde o final de dezembro, os profissionais relataram que a ocupação das unidades de Terapia Intensiva ( UTIs ) aumentou.
Cerca de 81% dos entrevistados disseram que a ocupação está maior, e dentro dessa estatística, 17% disseram que essa superlotação compromete a qualidade da assistência.
Além disso, o efeito das fake news gera uma interferência negativa para 9 em cada 10 médicos, o que leva a uma maior dificuldade dos pacientes em aceitarem decisões da autoridades médicas e desprezar medidas de isolamento social.
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