CFM diz que vacina possibilita redução de casos de Covid-19
Conselho Federal de Medicina pede ao governo uma campanha ampla de vacinação; os resultados divulgados apontam taxas de eficácia que tornam possível a redução do número de casos de coronavírus de maneira geral
BRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina (CFM) se posicionou a favor da vacinação contra a Covid-19, após a avaliação da segurança e eficácia dos imunizantes pela Anvisa. Em nota, a autarquia clama às autoridades a adoção de uma “ampla campanha de vacinação”, que permitirá ao país “lograr êxito em sua cruzada” contra a pandemia causada pelo novo coronavírus.
Segundo o CFM, os resultados divulgados apontam taxas de eficácia que tornam possível a redução do número de casos de Covid-19 de maneira geral e, em particular, em relação às formas graves da doença. “A imunização de grande parcela da população é fundamental para que haja redução significativa da circulação do vírus e, consequentemente, da transmissão. Assim, espera-se controlar o avanço da pandemia e permitir a retomada plena das atividades econômicas e das relações em sociedade, tão logo grande parte da população esteja vacinada”, cita o texto.
Entre as medidas apontadas, estão a necessidade de respeito às decisões tomadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acerca da aprovação (emergencial ou definitiva) das vacinas e de transparência nos processos decisórios, bem como de monitoramento e fiscalização no período pós-vacinação. O texto também defende a valorização do Programa Nacional de Imunização (PNI).
Vacinação
Esta é a segunda vez nos últimos dias em que o CFM se posiciona sobre a vacinação contra a Covid-19. No final da semana passada, o CFM publicou um extenso e minucioso relatório em que analisa as vacinas com os estudos mais avançados, aponta prós e contras de cada imunizante e sugere medidas para que possam dar mais efetividade no processo de vacinação.
O CFM explica as diferenças entre as vacinas de 1ª geração (vírus inativado), 2ª (parte do vírus) e 3ª (sequência genética), mostra as diferenças entre elas e aponta os caminhos que devem ser seguidos no Brasil e no mundo para que a vacinação possa atingir a maioria da população de forma segura.
O trabalho faz considerações acerca das pesquisas que estão sendo realizadas para a produção da vacina contra o sars -CoV-2 em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil.
Saiba Mais
- SES registra mais 296 casos de covid no Maranhão
- Total de infectados pelo novo coronavírus chega 358.941 no estado
- Registrados óbitos em Imperatriz, Timon e Itinga do Maranhão
- Maranhão não tem registro de mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas
- Maranhão mantém-se fora da zona de alerta em ocupação de leitos de UTI
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.