São Luís – Atualmente, São Luís dispõe de 44 equipamentos de fiscalização eletrônica, como fotossensores de avanço de semáforo/velocidade (60 km), radares, monitoração de faixas preferenciais para ônibus e barreiras eletrônicas, espalhados pelas principais avenidas da cidade. No total, são 80 faixas monitoradas. O Estado transitou pela via mais monitorada, no caso a Avenida Colares Moreira, no Renascença, para colher depoimentos de motoristas que fazem uso dela.
Com 22 faixas sob monitoração, a Avenida Colares Moreira é a mais fiscalizada. São 12 faixas equipadas com fotossensores de avanço de sinal vermelho e velocidade (60 km). A avenida também possui 10 faixas com monitoração dos corredores exclusivos, pelos quais somente podem trafegar ônibus, ambulâncias, táxis com passageiro e viaturas das polícias e da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte.
O motorista de transporte alternativo, Edson Froz, que atua na área há 4 anos, apoia o uso dos equipamentos e nunca foi autuado por cometer infrações. “Eu sou a favor. Com os radares, as pessoas ainda trafegam em alta velocidade, causando acidentes, ou seja, sem os radares a situação ficaria pior”, afirmou. Ele contou que já flagrou diversas infrações de trânsito.
Infrações de trânsito
O Estado também buscou a SMTT, para entender um pouco mais sobre o uso desses equipamentos em São Luís. Em nota, o órgão informou que as avenidas com maior número de sinalização eletrônica, em São Luís, além da Colares Moreira, são a Daniel de La Touche e a Marechal Castelo Branco.
“A SMTT ressalta que os critérios para instalação e distribuição da sinalização se dá pelo quantitativo de acidentes e de óbitos ocorridos nas referidas avenidas. A Daniel de La Touche ocupa o primeiro lugar no ranking com o maior número de infrações registradas pelo sistema de sinalização eletrônica, sendo o excesso de velocidade como a principal causa”, frisou a secretaria.
De acordo com o Departamento de Trânsito do Maranhão (Detran-MA), o maior número de infrações de trânsito registadas em 2020, são por transitar em velocidade superior a máxima permitida em até 20% (113.242 ocorrências), em segundo lugar, por transitar em velocidade superior a máxima permitida em mais de 20% até 50% (14.435 ocorrências), no caso de desrespeito a velocidade máxima acima de 50%, foram registradas 961 ocorrências.
O taxista, Valderlan da Silva, que fica em um ponto de táxi na Avenida Colares Moreira afirmou ser muito precavido no trânsito, além de expor sua opinião sobre o uso de fiscalização eletrônica. “Sou a favor, são vários pontos da cidade em que realmente o trânsito é muito perigoso, em alguns cruzamentos. Então é necessário ter radar para coibir acidentes, fatalidades”, ressaltou.
“Muitos motoristas dizem não gostam, porém sabem ser necessário. Imagine como seria se a cidade não tivesse radar, ficaria um caos”, complementou o taxista. Para ele, a fiscalização deveria ser ampliada para outros pontos da cidade, que também são conhecidos por registrarem acidentes envolvendo desrespeito da velocidade permitida.
SAIBA MAIS
Fotossensor de avanço de sinal: o equipamento detecta a passagem do veículo pelo semáforo, quando o foco vermelho estiver aceso. O sistema é composto por sensores de superfície instalados no pavimento da via e opera de forma interligada ao controlador semafórico
Radar: pode se dividir esse equipamento em dois segmentos principais, os fixos e móveis, sendo que cada um deles possui suas particularidades. Os mais comuns nas cidades brasileiras são os fixos, também conhecidos como “pardais”.
Barreira eletrônica: são equipamentos eletrônicos que detectam movimentos e funcionam por meio da emissão de luz infravermelha. Ele conta com um transmissor e um receptor de sinais de luz invisíveis a olho nu.
NÚMEROS
22 faixas monitoradas na Av. Colares Moreira
14 faixas monitoradas na Av. Marechal Castelo Branco
8 faixas monitoradas na Av. Daniel de La Touche
80 faixas monitoradas em São Luís
Saiba Mais
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