Imunização

Governo do Maranhão tem interesse em adquirir Vacina contra a Covid-19

Campanha de imunização ainda não tem data definida.; Anvisa já aprovou a possibilidade para uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra o novo coronavírus

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
(vacina covid)

São Luís - O Governo do Maranhão já sinalizou interesse em adquirir as doses da vacina contra a Covid-19, mas ainda não tem uma data definida para começar a campanha de imunização no estado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no último dia 10 uma possibilidade aos laboratórios de solicitarem autorização para uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra o novo coronavírus. Até quinta-feira, 10, havia 196.446 casos confirmados dessa enfermidade no estado e um total de 4.362 óbitos.

A SES informou na sexta-feira, 11, por meio de nota, que a gestão estadual mantém diálogo com o Governo Federal e acompanha os desdobramentos sobre a execução do Plano Nacional de Imunização. Simultaneamente, o Governo do Maranhão também já sinalizou interesse em adquirir as doses da CoronaVac, que são fabricadas pelo Butantan por meio do governo paulista, bem como dialogou com representantes de outras empresas produtoras da vacina contra o novo coronavírus.

Em relação a quantidade de doses da vacina que serão adquiridas neste primeiro momento, a data precisa do período que vai iniciar a campanha em todo o estado e quais serão as primeiras pessoas que deverão ser imunizadas, a assessoria do governo não informou.

CoronaVac
Além do Governo do Maranhão, os estados do Acre, Ceará, Espírito Santo e Paraíba também confirmaram o interesse em adquirir a CoranaVac. O instituto Butantan anunciou que já começou a produzir a vacina, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Nesse primeiro momento, a fábrica vai produzir, gradativamente, até um milhão de doses por dia, embora, o imunizante que age contra o novo coronavírus ainda não tenha a aprovação da Anvisa para ser usado no país. Para obter o registro, o instituto precisa encaminhar para a Anvisa a conclusão dos estudos da fase três da vacina, que inclui a taxa de eficácia.

Autorização

Durante a 11ª Reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa, ocorrida no último dia 10, aprovou uma resolução que “abre possibilidade aos laboratórios de solicitarem autorização para uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra o novo coronavírus.

A Anvisa informou, por meio de nota, que serão considerados dados de estudos não clínicos e clínicos, de qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle e resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas. Além disso, a empresa deve apresentar informações que comprovem que a fabricação e a estabilidade são adequadas para garantir a qualidade da vacina.

A nota ainda informou que a autorização de uso emergencial e temporária da vacina é restrita a um público previamente definido, não substituindo o registro sanitário. A modalidade de uso emergencial e temporário está prevista em regulamento e pode trazer benefícios a determinados e controlados grupos, como medida adicional para o enfrentamento da pandemia. O pedido de uso emergencial e temporário deve ser submetido pela empresa desenvolvedora da vacina contra Covid-19.


SAIBA MAIS

A CoronaVac usa vírus inativados, ou seja, que foram expostos em laboratório a calor e produtos químicos para não serem capazes de se reproduzir. Por isso, eles não conseguem nos deixar doentes, mas isso é suficiente para gerar uma resposta imune e criar no nosso organismo uma memória de como nos defender contra uma ameaça. O processo começa logo após a aplicação da vacina. As células que dão início à resposta imune encontram os vírus inativados e os capturam, ativando os linfócitos, células especializadas capazes de combater microrganismos. Os linfócitos produzem anticorpos, que se ligam aos vírus para impedir que eles infectem nossas células.

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