Coronavírus

158 novos casos da Covid-19 no Maranhão, aponta boletim da SES

Agora já são 197.006 casos confirmados de pessoas que já foram contaminadas pelo novo coronavírus, desde março,

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
O coronavírus causou a morte de mais de 4.500 pessoas no Maranhão
O coronavírus causou a morte de mais de 4.500 pessoas no Maranhão (Corona 2020)

ÃO LUÍS,- Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgado na noite de sábado, 12, informa 158 novos casos da Covid-19 no Maranhão. Agora já são 197.006 casos confirmados de pessoas que já foram contaminadas pelo novo coronavírus, desde março, início da pandemia.

Dos 197.006 casos confirmados da Covid-19, 21 são na Ilha - incluindo os municípios de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar -, 5 em Imperatriz e 132 nas demais cidades do estado.

O boletim traz ainda que 4.533 pessoas morreram no estado desde o início da pandemia.

Segundo a SES, desses óbitos, nenhum ocorreu nas últimas 24 horas. Correspondem a dias e/ou semanas anteriores, que aguardavam resultado de exames laboratoriais.

Até agora foram realizados 467.825 testes no estado, das quais 358.111 casos foram descartados para a doença e 5.203 estão sob suspeita. Até agora, 188.098 pessoas já se recuperaram da doença no estado, segundo os dados da SES.

Imunização

O governo entregou sábado,12, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o plano nacional de imunização contra a Covid-19. O documento prevê a disponibilização de 108,3 milhões de doses para mais de 51 milhões de pessoas de grupos prioritários, divididos em quatro fases.

O documento, entretanto, não apresenta uma data para o início da vacinação dos integrantes desses grupos, que incluem profissionais de saúde e idosos, entre outros (veja as fases abaixo).

Uma nota técnica, que acompanha o plano encaminhado ao Supremo, diz que a previsão é vacinar esses grupos prioritários ao longo do primeiro

O documento enviado ao STF, pela Advocacia-Geral da União, tem o título de "Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19", assinado pelo Ministério da Saúde. O material foi anexado às ações que tramitam no STF sobre o tema (veja mais detalhes ao final esta reportagem).

O plano é dividido em 10 eixos, entre os quais vacinas, o orçamento para viabilizar a vacinação e comunicação. Apesar do documento, ainda não há vacina liberada pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) no país.

Segundo o plano enviado ao STF, o Brasil "garantiu" 300 milhões de doses de vacinas por meio de três acordos:

Os números incluem a negociação para adquirir a vacina da Pfizer, já utilizada no Reino Unido e que recebeu aprovação para uso emergencial da agência reguladora de medicamentos americana, a FDA.

A nota técnica que acompanha o plano apresenta outras informações. Segundo a nota, o Brasil tem, atualmente, acordos para aquisição de 142,9 milhões de doses:

Além disso, conforme a nota, a capacidade de produção, por meio de acordo bilateral de transferência de tecnologia com AstraZeneca/Oxford, por intermédio da Fiocruz, será de 160 milhões de doses, previstas para o segundo semestre de 2021.

"Somados os 142 milhões + 160 milhões, o Brasil poderá ofertar 300 milhões de doses na rede pública de saúde, além de outras que venham a ser aprovadas futuramente pela Anvisa", diz a nota.

Compra de vacinas

A Covax Facility é um programa global coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impulsionar o desenvolvimento e garantir a compra de vacinas contra a Covid-19. A coalizão envolve mais de 150 países.

Segundo o plano, a interrupção da circulação do vírus no Brasil depende de uma vacina "altamente eficaz" tomada por mais de 70% da população. Conforme o governo, enquanto não há ampla disponibilidade de vacinas no mundo, é preciso definir grupos prioritários a fim de "contribuir para a redução de morbidade e mortalidade" pela Covid-19.

O plano tem um quadro com a estimativa de quantas pessoas deverão ser vacinadas em cada grupo prioritário, a partir do cronograma e quantitativo de doses.

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