Programação

Diálogos sobre performance negra

Roda de conversa virtual que ocorre hoje, a partir das 19h, vai abordar espaços institucionais de arte e o contexto periférico

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Reginaldo Daniel Flores  é o convidado da roda de conversa
Reginaldo Daniel Flores é o convidado da roda de conversa (reginaldo flores)

SÃO LUÍS- A roda de conversa tema “O Corpo Ritual na Performance Negra” ocorre hoje, das 19h às 21h, dentro da programação do projeto Território Corpo: Entre Brasil e África Negra, realizado pelo Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM). A conversa será conduzida por Reginaldo Flores (BA), Renata Lima (GO) e Onisajé (BA). A transmissão será pela plataforma Zoom e também pelo YouTube.

Na roda de conversa, por meio da reflexão sobre os diversos territórios rituais, os artistas e pesquisadores convidados irão enumerar e apontar possíveis diálogos entre os espaços institucionais de arte e o rico contexto periférico.

Reginaldo Daniel Flores é filho biológico de Clarice Daniel de Castro, naturais da ilha de Itaparica (BA), e por isso, descendentes do culto de Egungun fundado por seus ancestrais. Foi criado, assim como sua mãe, por Mãe Senhora no Ile Ase Opo Afonja, onde foram iniciados no culto de Òrìṣà. É também afilhado de Mestre Didi (Deoscóredes M. dos Santos) e Inaicyra Falcão dos Santos. Em sua trajetória civil é graduado em Licenciatura de Dança (UFBA) e possui pós-graduação em Fundamentos da Prática de Ensino e mestrado em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Se aposentou como professor na rede estadual de Sergipe e no Instituto Federal de Sergipe (IFS).

Renata Lima é mestre e doutora em Artes (Unicamp-SP), instituição em que se graduou em Dança. Atua como docente na Universidade Federal de Goiás (UFG). É diretora artística no Núcleo Coletivo 22 e capoeirista do Centro de Capoeira Angola Angoleira Sim Sinhô.

Onisajé é Yakekerê - segunda sacerdotisa do terreiro, no Ilê Axé Oyá L´adê Inan, em Alagoinhas (BA). Dramaturga, preparadora de atores, educadora e pesquisadora da cultura africana no Brasil com ênfase nas religiões de matriz africana, o candomblé, é mestre em Artes Cênicas pelo programa de pós graduação em Artes Cênicas (UFBA) e diretora fundadora do Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas. Dirigiu os espetáculos “Ogun – Deus e Homem” (2010) e “Erê”, do Bando de Teatro Olodum (2015), entre outras produções premiadas.

Oficinas
A programação do Território Corpo: Entre Brasil e África Negra segue apresentando mais quatro oficinas de dança gratuitas e on-line. De hoje a sábado, artistas, dançarinos, amantes da dança de todo Brasil e público em geral podem participar da programação, que esta semana apresenta as oficinas de Nimba (dança de Guiné-Conakri, na África do Oeste), com a dançarina e percussionista, Mariama Camara, de Guiné-Conakri, de amanhã a sábado, das 10h às 12h.

Será ofertada ainda Vogue, com a artista da cultura voguing, a paulistana Zaila, dias 27 e 28, das 16h30 às 18h; Passinho, com o premiado dançarino carioca André Oliveira DB, dias 25 e 26, das 16h30 às 18h e Dança Afro-brasileira, com o bailarino e coreógrafo baiano, Luís Deveza,de 25 a 28/11, de 19h às 20h.
Os interessados em participar, devem enviar nome completo, telefone e nome da roda de conversa e-ou oficina(s) que desejam se inscrever para o e-mail: contato@ccv-ma.org.br.

Serviço

O quê

Roda de Conversa “O Corpo Ritual na Performance Negra”

Quando

Hoje, das 19h às 21h

Onde

Plataforma Zoom e também pelo YouTub

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