Hora do passeio

Pets em shoppings: saiba quais regras precisam ser seguidas

Presença de animais em lugares públicos como shoppings já é comum, mas há recomendações específicas para os passeios de pets neste locais; cada ambiente possui suas regras próprias

Kethlen Mata/ O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Não é permitido andar com o pet na praça de alimentação e quiosques, tampouco em escadas rolantes
Não é permitido andar com o pet na praça de alimentação e quiosques, tampouco em escadas rolantes (pet)

SÃO LUÍS – É cada vez mais comum ver pets em shoppings, e a maioria desses espaços já aceita a presença de animais, porém, regras precisam ser seguidas. Cada lugar possui suas especificações na hora de receber os bichos e algumas áreas são exceção. O Estado buscou saber as normas de shoppings e também trazer a vivência de pessoas que costumam levar seus animais para passear em shoppings.

O veterinário, Gabryhel Moraes da Silva, explicou que os animais de companhia estão ocupando cada vez mais os espaços públicos. Para ele, os passeios, desde que acompanhados, sempre são ótimos para aliviar o estresse dos animais. “Com a pandemia do coronavírus a gente vivenciou bem o quão ruim é ficar o dia todo em casa. Os shoppings hoje aceitam a presença de animais nas suas dependências, desde que eles cumpram regras básicas de convivência que sempre estão espalhadas e bem visíveis aos tutores e demais clientes”, frisou.

No entanto, os passeios podem apresentar perigos aos animais em algumas situações, como por exemplo, o piso escorregadio – que também não é aconselhável para idosos. Gabryhel, também ressaltou sobre o perigo das escadas rolantes, que segundo ele, podem ser evitados com o tutor carregando o animal e possíveis. “Há também os possíveis ‘desentendimentos’ entre eles [o dono e o animal] que são contornados com o uso de guias”, comentou o veterinário. O passeio de filhotes que ainda não terminaram os protocolos vacinais é estritamente proibida. “Não é recomendado, e isso vale pra todos os passeio”, finalizou.

Regras
O Rio Anil Shopping, foi um dos primeiros a receber cães e gatos de pequeno porte, com até 10 kg e tamanho máximo de 40 cm. As regras do shopping são claras – garantir um passeio agradável a todos. Os pets devem circular apenas com coleira ou guia de passeio. “O uso de escadas rolantes é proibido, podendo ser utilizadas apenas escadas normais ou elevador. Não é permitido andar com o pet na praça de alimentação e quiosques. As lojas têm autonomia para autorizar ou não a entrada dos pets, conforme sinalização na porta. Os pets podem entrar nos banheiros, desde que acompanhados de seus tutores. Caso haja algum incidente ou briga entre pets, os donos são convidados a se retirar do shopping.”, explicou a assessoria do shopping, em nota.

O São Luís Shopping, possui regras parecidas, no geral, são quase todas equivalentes. Os animais são permitidos, somente, até o porte médio. Os pets não podem ficar soltos e precisam estar com coleira. A praça de alimentação, pontos de café e supermercados, são proibidos para os bichinhos. A assessoria do shopping, informou que não há penalidade para quem descumprir essas regras, mas elas precisam ser seguidas para um ambiente agradável.

Os shopping possuem totens com saquinhos para os donos recolherem as fezes dos animais. Até o momento do fechamento desta edição, os outros shoppings da cidade não responderam.

Donos de pets
Linda Muniz, 22, é dona da Magali, uma Shih-tzu de três anos. Em conversa com O Estado, ela contou que sempre fazia passeios antes da pandemia, mas agora está evitando. “Da última vez fomos para almoçar. Como não temos carro, entramos pela entrada principal do shopping, e queríamos comer do lado de fora (no estacionamento), foi meio constrangedor porque têm restrições de local, e a gente precisou atravessar a praça de alimentação pra chegar lá”, disse. Ela disse ainda, que o guarda quis barrá-los. “Sendo que a gente já estava do outro lado”, disse.

A estudante, Laíssa Ramos, 22, é dona de três cachorros, mas apenas uma consegue entrar em shoppings. A Magali, uma Shih-tzu de três anos, adora os passeios. “É bem tranquilo. A gente tinha receio por ela ser mais zangada, mas ela fica bem tranquila”, destacou. Laíssa, descreve que o único empecilho é que a Magali não gosta de sair de perto. “Ela só não gosta de sair de perto de mim, tipo, alguém segurar ela enquanto vou em alguma loja, ela quer estar perto o tempo inteiro”, concluiu a estudante.

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