Trabalho social

Ação Resgate ocorre em alusão ao Novembro Azul

Testes psicológico, de glicemia, HIV, Covid-19 e de sífilis, além de aferição de pressão, foram oferecidos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Ação Resgate foi realizada na Avenida Litorânea com serviços de saúde
Ação Resgate foi realizada na Avenida Litorânea com serviços de saúde (Ação Resgate)

São Luís - Em alusão ao Novembro Azul, campanha que alerta sobre a saúde do homem, principalmente, no combate ao câncer de próstata, foi realizada na quinta-feira, 19, a 17ª edição da Ação Resgate, na praia do Calhau. Somente neste ano, mais de seis mil pessoas já foram atendidas e 60 dependentes químicos retirados das ruas durante esse trabalho, que é promovido pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) do Monte Castelo e a Polícia Civil.

O diretor do Caps AD do Monte Castelo, Marcelo Costa, declarou que a segunda causa de maior morte em homens é a violência e, a maioria das vezes, associada ao consumo de entorpecentes e álcool. Nesta edição foi oferecido a comunidade o teste psicológico para ver se a pessoa é dependente de álcool, o Audit. “O exame foi realizado por uma psicóloga e, no caso, da pessoa apresentar algum tipo de alteração já recebe as primeiras orientações e é encaminhada para fazer o tratamento”, frisou Marcelo Costa.

Ele ainda disse que também foram oferecidos os serviços como o atendimento clínico, testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite, Covid-19, como ainda houve aferição de pressão, glicemia e atividades físicas. Um total de 15 pacientes do Caps AD do Monte Castelo e da Unidade Acolhedora da Cohab participaram da ação. Eles, sob a orientação de profissionais da área de saúde e assistentes sociais, participaram de rodas de conversas sobre saúde do homem e jogo de futebol de areia.

Hélio Henrique Costa, de 42 anos, contou que há cinco meses está fazendo tratamento de alcoolismo no Caps AD do Monte Castelo. “Há 26 anos sofro desse problema de alcoolismo, mas, achei ajuda de verdade no Caps”, disse o paciente.

Claudionor Lima, de 47 anos, também é outro paciente do Caps AD. Ele declarou que há mais de um ano está fazendo o tratamento de droga. Começou a usar entorpecente aos 12 anos e já perdeu várias oportunidades de emprego na área de segurança, mas, no momento, está levando o tratamento a sério. “Evento desse tipo é de suma importância, pois, consegue resgatar os dependentes químicos das ruas”, frisou o paciente.

Saldo positivo
O delegado Joviano Furtado, também é um dos coordenadores dessa ação, afirmou que esse trabalho tem tido um saldo positivo. Somente neste ano já foram realizadas 17 ações na Grande Ilha e mais de seis mil pessoas foram atendidas, como ainda 60 dependentes químicos foram encaminhados para fazer o tratamento de forma gratuita nas unidades de saúde.

Ele disse que esse trabalho de cunho social vem sendo realizado desde o ano de 2011 e o ponto de partida foi a cracolândia, localizada nas proximidades da Feira do João Paulo. Na época, esse local era considerado um dos pontos onde havia maior número de dependentes químicos. No decorrer da ação, vários usuários de drogas foram retirados daquela área. A próxima ação está prevista para ocorrer no dia 16 de dezembro, na área do Mercado Central.

SAIBA MAIS

No ano passado ocorreram 17 edições da Ação Resgate na Ilha e realizados mais de oito mil atendimentos, nos quais 86 dependentes químicos aceitaram fazer o tratamento para se livrar das drogas.

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