SÃO PAULO- As quedas e fraturas são grandes problemas causados pela osteoporose, doença óssea que aparece principalmente na terceira idade. E esse risco foi potencializado pelo tempo maior passado em casa devido ao isolamento social. Por isso, o Dia Mundial da Osteoporose, que acontece todos os anos em 20 de outubro, será focado na conscientização e prevenção desses contratempos em 2020.
A grande questão relacionada ao período de quarentena é que o tempo parado eleva a possibilidade de queda entre os portadores de osteoporose. “O sedentarismo pode gerar atrofia nos músculos. Quem não anda regularmente cai mais”, explica o presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), dr. Charlles Heldan.
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que 28% a 35% das pessoas com mais de 65 anos sofre com alguma queda no mínimo uma vez ao ano. Isso aumenta o risco de morte nessa faixa etária.
Dr. Heldan conta que as três fraturas mais comuns provocadas pela osteoporose são na vértebra, quadril e punho. “A primeira não dá sintomas em 70% dos casos. E a do quadril mata 20% dos pacientes em 12 meses. Além disso, dentre as 80% de pessoas que sofrem desse tipo de fratura e sobrevivem, ⅓ fica incapaz, dependente e perde a autonomia”, informa o presidente da Abrasso.
Ainda assim, esse risco não é desculpa para ir à rua sem proteção. Para prevenir, é importante que os pacientes continuem se exercitando, mesmo dentro de casa. Com ajustes e cuidados, dá para combater as quedas e fraturas durante a pandemia.
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