Retorno às atividades

Funcionários dos Correios retornam ao trabalho após um mês paralisados

Categoria decidiu pôr fim à greve depois que o Tribunal Superior do Trabalho estabeleceu multa de R$ 100 mil às entidades representativas para cada dia de paralisação

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Trabalhadores dos Correios retomaram ontem às agências
Trabalhadores dos Correios retomaram ontem às agências (Trabalhadores dos Correios retornaram às atividades)

SÃO LUÍS - Após um mês e três dias de paralisação, os trabalhadores dos Correios em atividade no Maranhão retornaram ao trabalho ontem. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na última segunda-feira, 21, após o Tribunal Superior do Trabalho determinar que os trabalhadores que aderiram ao movimento paredista deveriam retornar aos seus postos, sob pena de multa diária de R$ 100 mil às entidades representativas, em caso de descumprimento.

Durante a assembleia, a ampla maioria dos votos aprovou o fim da greve da categoria, deflagrada dia 17 de agosto, com início dia 18 de agosto em todo o Brasil.

O julgamento do dissídio coletivo da categoria junto ao Tribunal Superior do Trabalho, em que a greve dos trabalhadores foi julgada não abusiva, aconteceu na tarde de segunda-feira,21. Ficou decidido que os dias de greve serão metade deles compensados e a outra metade, paga pelos trabalhadores. O tribunal também determinou a correção salarial em 2,6%.

Cláusulas

Com relação às 79 cláusulas trabalhistas, permanecem 29 no total. Entre as cláusulas retiradas estão “Ticket peru”, “Auxílio-creche”, “Auxílio para dependente com deficiência”, “Fim da licença maternidade de 180 dias”, entre outros.

Os trabalhadores também se uniram contra a privatização da empresa, além de repudiarem a atitude do governo e da empresa, que, segundo eles, teria agido com total intransigência durante a paralisação.

Os Correios seguem executando o plano de continuidade do negócio, com a realização de mutirões de entrega, inclusive em fins de semana e feriados, com o objetivo de reduzir os efeitos da paralisação parcial dos empregados à população. Desde o mês de julho, os Correios buscavam negociar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021, em um esforço para fortalecer as finanças da empresa e preservar sua sustentabilidade.

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