Brasília - Nesta quarta-feira (7), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Renato Imbroisi, os Correios lançam a “Emissão Especial Rendas Brasileiras”. Realizado com apoio do Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro – CRAB, o lançamento será transmitido no canal da instituição, no Youtube, a partir das 16h.
Os selos serão apresentados por Carlos Meles, presidente do Sebrae Nacional; Sérgio Malta, diretor de Desenvolvimento do Sebrae/RJ; Bruno Monteiro Portela, secretário especial adjunto de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia; e Floriano Peixoto, presidente dos Correios. Após as obliterações, Renato Imbroisi participará de um bate-papo ao vivo com a pesquisadora Silvia Sasaoka.
“Seja como expressão artística, meio de sustento ou apenas um hobby, a renda é um legado transmitido entre gerações, uma forma de perpetuar costumes, tradições e a própria história do Brasil. A emissão filatélica que está sendo lançada é, portanto, a celebração de uma das mais tradicionais atividades da cultura nacional”, destaca o presidente dos Correios, Floriano Peixoto.
A emissão – Nesta emissão, foram destacados quatro tipos de trabalhos:
- Bilro - de origem portuguesa, muito presente em regiões litorâneas do Nordeste e de Santa Catarina. O tecido é produzido sobre almofadas cilíndricas, envoltas num papel grosso, no qual são presos alfinetes ou espinhos de plantas, formando o desenho da renda. Em cada fio de linha a ser trabalhado há um peso ou bilro, e as rendeiras os movimentam rapidamente, entrelaçando-os e tecendo a renda, produzindo uma percussão característica, pelo bater dos bilros.
- Filé - a renda é feita sobre uma espécie de malha de linha que se assemelha a uma rede de pesca. Por essa razão, se diz que onde há pesca, se faz filé. Alagoas e Ceará são os principais núcleos produtivos.
- Irlandesa - ao contrário do que pode parecer, não veio da Irlanda, mas a história conta que foi trazida e ensinada por freiras irlandesas. É tradicional da pequena cidade sergipana de Divina Pastora, a 34 Km da capital, Aracaju. Foi declarada Patrimônio Histórico em 2009, pelo IPHAN. A renda é produzida entre duas fitas cilíndricas que são presas sobre o papel onde se fez o desenho da peça.
- Renascença - é parecida com a renda irlandesa, com a diferença que se usa uma fita plana, e não cilíndrica, chamada lacê. Há diferenças nos pontos, mas também se trabalha sobre um papel com o desenho da renda. A região do Cariri, na Paraíba, e o Estado de Pernambuco são os principais núcleos produtivos.
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