Bolsonaro contesta pena maior para maus-tratos a animais
Em live, presidente afirma fará enquete no Facebook para decidir se vai sancionar ou não a proposta que aumenta a pena para maus-tratos contra cães e gatos, aprovada pelo Congresso
Brasília – Em live realizada na noite de ontem (quinta-feira, 10) o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contestou o aumento da pena para maus-tratos a animais aprovada pelo congresso. Bolsonaro ainda afirmou que vai lançar uma espécie de enquete no Facebook para decidir se vai sancionar ou não a proposta. Pelo texto que passou no Legislativo, a pena passaria para cinco anos de reclusão.
"O que eu pretendo fazer: vou colocar no meu Facebook o texto da lei, para o pessoal fazer comentários. Só deixo avisado: quem for para a baixaria é banimento. Pode reclamar, a pena é excessiva, é grande, tem que sancionar, tem que vetar. Porque não é fácil tomar uma decisão como essa daí", disse o presidente.
Bolsonaro também fez uma comparação de que a pena para abandono de incapaz, como um recém-nascido, é de seis meses a três anos. Ele questionou, então, a opinião do presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, que avaliou que as duas penas para os diferentes crimes são baixas, já que considera que os animais também são "incapazes".
Segundo Bolsonaro, há lobby do "pessoal que defende animais" para ele sancionar a proposta que aumenta a pena. Ele também citou, no entanto, que existem pessoas próximas a ele reclamando que a nova pena seria "muito alta".
"Quem aí maltrata animais, a pena vai passar de dois anos para cinco anos de reclusão. É cana. Isso se eu sancionar isso aí", disse Bolsonaro durante a transmissão.
A live foi realizada em companhia de Youtuber mirim, de dez anos, que ao ser questionada sobre o que achava do aumento da pena respondeu: "Eu acho que é muito pouco (a pena), viu? A gente tem que cuidar do animal, não tem que maltratar ele".
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