São Luís - Brasileiro mais viajado do mundo com mobilidade reduzida, segundo o Livro dos Records Brasil, o maranhense Luiz Thadeu Nunes e Silva recebeu, em solenidade realizada no 24º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), o diploma de legionário da Legião Barão de Caxias, por se destacar como globe-trotter e levar o nome do Brasil para todos os países. Ele já esteve em 143 países e em todos os continentes. O diploma foi entregue pelo comandante do 24º BIS, coronel Luciano Freitas e Sousa Filho.
“Fiquei feliz e honrado com a diplomação com o título 'Amigo do Exército', especialmente pelo que o Exército representa para nossa sociedade. Na minha família tem diversos oficiais, das mais diferentes patentes, e aprendi com eles o que é disciplina", agradeceu Luiz Thadeu.
O Diploma de Amigo do Batalhão Barão de Caxias é concedido a personalidades e instituições que contribuíram para o cumprimento das missões do 24° BIS, ajudando a projetar o nome do Batalhão e do Exército Brasileiro junto à sociedade.
Atualmente, uma exposição na Biblioteca Pública Benedito Leite (aberta para visitação) apresenta fotografias de suas andanças pelo globo. A exposição já esteve no Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís, em 2019, quando da inauguração da primeira placa em homenagem a um viajante em aeroporto brasileiro. “Friso que é a única placa de um viajante em um aeroporto brasileiro. A placa conta a minha história quando atingi a marca de 130 países visitados, ao longo de dez anos”, conta o engenheiro agrônomo e palestrante, que há quatro anos é colaborador em O Estado, escrevendo crônicas publicadas regularmente.
Salão
Após seis meses de exposição no aeroporto, as fotografias foram expostas no Salão Nobre da Biblioteca Pública Benedito Leite, quando o engenheiro foi agraciado com um selo comemorativo dos Correios. Recentemente, ele recebeu um convite do Clube Fenianos, da Cidade do Porto, para expor as fotografias em Portugal, em 2021, após a crise sanitária mundial. Além dos registros fotográficos, constam da exposição matérias publicadas em vários jornais brasileiros e de Portugal.
O maranhense está em sua casa em São Luís há seis meses, por causa da pandemia, dando sequência à escrita do livro, com cinco mil exemplares, que publicará no começo do ano que vem, contando a sua superação. Embora se desloque com a ajuda de muletas, em função de um grave acidente automobilístico (um motorista de táxi ao celular perdeu o controle e colidiu com o carro dele), que o deixou seis anos impossibilitado de andar, a Luiz Thadeu diz que não existe lugar no mundo para onde ele não possa ir. “Se o avião vai e eu tenho dinheiro para comprar o assento, para lá eu vou. Minha meta, e meu planejamento, é conhecer todos os países”.
Luiz Thadeu tem oito passagens aéreas compradas, pagas e adiadas em função da regulamentação do tráfego aéreo. Tão logo seja disponibilizada a vacina contra o coronavírus, ele voltará a voar frequentemente. A pergunta que o engenheiro mais ouve de amigos é como está se sentindo nessa abstinência das viagens. “Estou viajando no inesgotável baú das memórias, por meio de fotografias, vídeos e escrevendo crônicas para jornais”, conta.
Ele desenvolveu um olhar poético para registrar o entardecer da Ilha do Amor. Neste período, está tranquilo, porque sempre se ocupa com diversas atividades, pois tem a certeza de que tudo passará.
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