São Paulo - Sensibilidade, orgulho e persuasão. Do primeiro ao último romance, assim é erguido o império literário de uma das figuras mais emblemáticas e importantes não só da literatura inglesa, mas mundial: Jane Austen, a mulher responsável por transformar romances de época em narrativas atemporais.
Por meio de seus clássicos, ela atravessou mais de seis gerações e continua a conquistar fãs pelo mundo. Mesmo depois de mais de 244 anos, a voz de Jane continua viva em suas obras publicadas em diversos idiomas. No Brasil, o Selo Via Leitura, do Grupo Editorial Edipro, traz edições luxuosas de capa dura de "Orgulho e Preconceito", "Persuasão", e agora, o novo lançamento "Razão e Sensibilidade", que compõe a Coleção Jane Austen da editora dos clássicos.
Personagens reais
Muito além da naturalidade de suas histórias, Jane tornou-se uma lenda pela construção fidedigna da realidade de seus personagens. Não há caricaturas, são pessoas reais, repletas de sentimentos e erros, inerentes ao ser humano. Claro que os leitores amam a ficção criada pela autora, mas as atitudes possíveis refletidas em seus protagonistas deixam um caminho livre para a imersão no universo do livro, e para os mais ousados, a oportunidade de uma autoanálise e comparação com as próprias vidas e atitudes.
Os fãs a colocam em um trono, aquele que talvez seja difícil outra autora ocupar. Seu legado atravessou dois séculos, vendendo milhões de exemplares, ainda mais com a quantidade de livros e informações que surgem e se atualizam, é um feito muito peculiar. Já inspirou novelas, roteiros para o cinema e peças teatrais. Até em nota de 10 libras na Inglaterra e chá na confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro, a escritora foi eternizada.
Jane Austen, de uma forma bem-humorada, é também um tapa com luva de pelica na cara do patriarcado, não tolera a burguesia e enfatiza a hipocrisia em suas obras. Isso tudo faz dela cada vez mais atual, com mais seguidoras e seguidores.
Sobre a autora
Jane Austen (1775-1817) tornou-se uma das mais reconhecidas escritoras inglesas em toda a História. Nascida na nobreza rural do século XVIII, representou a realidade de sua classe social em todas as suas obras, concentrando-se no papel da mulher. A sétima filha de uma família de ávidos leitores escreveu seus primeiros textos para o divertimento doméstico, até a publicação de seu primeiro livro, em 1810. Apesar de o casamento ser um tema frequente em suas obras, Austen morreu sem nunca ter se casado, aos 41 anos, em Winchester. Suas últimas palavras foram “não quero nada mais que a morte”.
Saiba Mais
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.